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Implementação da internet das coisas na cardiologia brasileira [Parte I]

Article-Implementação da internet das coisas na cardiologia brasileira [Parte I]

Internet das coisas na Cardiologia
A integração das tecnologias com a saúde já é realidade, infelizmente em nosso pais sua aceitação pela população e, principalmente pelos pagadores é muito lenta. Veja mais.

A integração das tecnologias com a saúde já é realidade, infelizmente em nosso pais sua aceitação pela população e, principalmente pelos pagadores é muito lenta. Não faltam estudos que mostram redução da mortalidade e de custos para o sistema de saúde. Nesta primeira parte abordaremos a questão dos dispositivos implantáveis utilizados para controlar os batimentos cardíacos: marcapassos, os quais são sofisticados equipamentos compostos de CPU e baterias com capacidade de gerar pulsos elétricos de maneira continuada por  (aprox. 100000 por dia) durante 7-8 anos.

Sua utilização pode ser necessária quando o coração bate muito devagar. A diminuição da frequência cardíaca pode causar sintomas como fadiga, vertigens, intolerância aos exercícios e até mesmo desmaios.

A tecnologia presente nestes dispositivos permite sua verdadeira customização, ou seja para cada tipo de paciente o sistema pode ser programado de maneira distinta oferecendo assim uma solução personalizada, capaz de acompanhar o paciente em todas as etapas de sua atividade.

Esta evolução deveria fortalecer os players com diferencias competitivos que transmitam os reais benefícios da tecnologia à população (ex. miniaturização, comunicação online para proteção do paciente, monitorização remota).

Apesar da existência de crescentes evoluções, a lógica (perversa) do mercado é baseada apenas em seu recurso fundamental, a estimulação do coração. O preço é ditado apenas por este “feature” e não pelos recursos que beneficiam o paciente. A indústria de dispositivos cardíacos implantáveis, no pais apesar do crescente número de implantes e de novos “players” está em processo de comoditização.

Acredito que a indústria de dispositivos médicos deve repensar seu modelo de negócio Isto aumentará a oportunidade de novos negócios e parcerias com start-ups, que promovem agendamentos, soluções em serviços remotos dentre outras. A participação ativa online permite apoiar seus clientes em todas as etapas da cadeia de valor levando a racionalização de custos além de oferecer produtos de alto valor agregado para todos os players deste mercado: pacientes, familiares, médicos e pagadores.