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Como a Apple e o Google investem em saúde e wearable devices

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A notícia já virou comum: uma grande companhia, seja ela do setor mobile, entretenimento ou internet decide investir na saúde. As últimas que se tem ouvido são a Sony e Nintendo. Mas, especula-se que as gigantes Apple e Google também querem a sua fatia do mercado.

A Google, recentemente, vem se reunindo com o FDA. Além disso, o Google X, um de seus departamentos responsável por diversas inovações, como os carros autônomos e Google Glass, vem desenvolvendo lentes de contato capazes de realizar leituras mais precisas e constantes dos níveis de glicose.

Já a Apple, vem mostrando sinais de que o seu próximo passo será na saúde. Com o advento do iPhone 5s, veio o seu coprocessador M7, capaz de realizar medições de atividade física e detecção de movimentos de maneira mais eficiente, com menor gasto de energia.

No evento de lançamento, Tim Cook, CEO da empresa, declarou: “o campo de sensores digitais vai ser um estouro!”. Um dos últimos sensores que patentearam, diz respeito a um monitor de frequência cardíaca que seria embutido no celular ou em alguns possíveis wearable devices (um relógio, por exemplo).

A 9to5mac já especulou que haverá no iOS 8 um aplicativo chamado healthbook, cuja função será administrar diversos dados biométricos do usuário. Outro fator que demonstra a atenção da Apple no mercado da saúde é que, nos últimos meses, ela fez grandes contratações de experts em medical devices, que podem ser conferidas nesta matéria da Rock Health.

Mais importante do que pensar nas implicações que o device da Google teria para um diabético, ou que as novas tecnologias da Apple teriam ao monitorizar os parâmetros clínicos e biométricos de um usuário é imaginar o novo horizonte de possibilidades que se abrirá.

O mais significativo: ao permitir que minúsculos wearable devices coletem constantemente dados sobre o corpo humano, talvez será possível diagnosticar as doenças de hoje num estágio muito mais precoce. E talvez até, graças às gigantes da tecnologia, a medicina conseguirá dar mais alguns grandes passos em direção à prevenção, identificando probabilidade de ocorrência de doenças mesmo antes que elas se instalem.

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