Todos carregamos sensores sem que saibamos. Nossos telefones e tablets, por exemplo, utilizam sensores para adaptar a distribuição do conteúdo na tela em função da posição do aparelho. Assim podemos enxergar, digamos, um gráfico com o aparelho “em pé” ou “deitado”.

Mas nem todos os sensores dizem respeito ao movimento. Relógios inteligentes, como Apple Watch, podem colecionar dados como a frequência cardíaca e a temperatura de quem está vestindo.

Além de registrarem essas informações, os sensores também são capazes de transmitir dados através de redes sem fio, o que permite que outras pessoas conheçam e trabalhem em cima deles. Ou então, que outros aplicativos façam esse serviço sozinhos.

Com a diminuição dos custos dos sensores acompanhando a diminuição de seus tamanhos, que deve se aproximar de um grão de areia, será cada vez mais comum que tenhamos sensores participando de nosso dia-a-dia. Calcula-se que, daqui a 10 anos, teremos um trilhão de sensores habitando o mundo.

Hoje já possível acompanhar alguns dos impactos que essa economia de sensores irá causar na nossa saúde.

Através de dispositivos utilizados junto ao corpo, ou mesmo dentro dele, podemos acompanhar dados como nossa pressão sanguínea ou nossa frequência cardíaca. Ou então informações relativas à nossa atividade física

Por isso, nos EUA já se fala em dilúvio de dados para se referir ao volume de informação de saúde que estará à disposição na nuvem nos próximos anos. Serão muitas as formas que os provedores e pagadores de saúde terão à disposição para trabalhar nessa nova realidade (espera-se, por exemplo, uma adoção crescente de ferramentas de analytics).

O infográfico  dessa semana (abaixo) foi desenvolvido pela Wireless Life Sciences e nos apresenta algumas aplicações criativas que já estão em uso por lá e que, em breve, devem ganhar escala também por aqui.

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