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Wearable devices como aliados no tratamento do paciente

Article-Wearable devices como aliados no tratamento do paciente

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Graças a sensores que captam informações vitais dos usuários, é possível fazer monitoramento à distância de crônicos e realizar tratamentos mais assertivos.

Com aos avanços tecnológicos, o mercado de saúde global atinge a chamada Quarta Onda da Saúde. Esse movimento é representado pelo maior engajamento do paciente em diferentes aspectos e momentos do cuidado: reunião de informações, que aprimora a emissão de alertas às condutas médicas, a formulação de hipóteses diagnósticas, o apontamento de melhores práticas de tratamento, a prevenção primária e o acompanhamento da evolução de seu quadro. E um dos principais agentes desse novo esquema são os wearable devices, ou dispositivos vestíveis, que auxiliam no  monitoramento da saúde em tempo real.

Segundo a consultoria Gartner, devem ser vendidos 274,6 milhões de wearables devices apenas em 2016, o que representa um aumento de 18,4% sobre os 232 milhões de 2015. As receitas devem atingir US$ 28,7 bilhões. Obviamente que nem todos terão aplicações médicas, mas dão um tom do potencial do mercado. Já pesquisa da MarketResearch.com aponta que o segmento de Internet das Coisas (IoT, ou Internet of Things) para saúde deve atingir US$ 117 bilhões até 2020.

Graças a sensores que captam informações vitais dos usuários, é possível fazer monitoramento à distância de pacientes crônicos. Os dispositivos podem, por exemplo, analisar os batimentos de uma pessoa com problemas cardíacos para aconselhá-la a ir ao hospital antes que a situação se agrave. Os dados obtidos pela tecnologia também podem auxiliar os médicos em suas decisões clínicas emergenciais.  O acompanhamento constante dos indicadores de saúde das pessoas gera informações ricas não somente para ações emergenciais, mas, também, tratamentos de médio e longo prazo e acompanhamento de evolução do quadro clínico.

Por fim, o uso dos wearable devices prevê mais autonomia do paciente sobre suas informações de saúde, garantindo a ele maior poder de escolha sobre onde realizar o tratamento, na certeza que o contexto de seu cenário de saúde será considerado, independentemente do hospital ou clínica onde ocorre o atendimento.