Mais do que uma simples automatização de processos, a implantação do Hospital Digital visa a aprimorar a qualidade do atendimento aos pacientes de forma a agilizar procedimentos, melhorar a gestão de documentos e o armazenamento de arquivos, além de dificultar um possível erro médico, já que melhora a assertividade na tomada de decisões do corpo clínico. Dentro desse contexto, o uso de ferramentas de inteligência clínica auxiliam os profissionais de saúde no diagnóstico mais preciso, garantindo a redução de procedimentos desnecessários e erros.
Segundo Evandro Garcia, diretor de vendas, marketing e serviços da área de Tecnologia da Informação em Saúde para a América Latina da Philips, o bom nível de integração de dados e uso de informação, tanto para a tomada de decisões clínicas, quanto decisões gerenciais, são muito importantes. “É nítido o crescimento do interesse das instituições de saúde em buscar parcerias para implantar estratégias de inteligência clínica”, completa. Por essa razão, cada vez mais hospitais de pequeno e médio porte estão buscando investir em soluções de gestão hospitalar integrada.
Os procedimentos amparados pela tecnologia tornam-se muito mais seguros dentro do Hospital Digital. Isso porque, as soluções de gestão hospitalar (Enterprise Resource Planning, ou ERPs) ajudam, por exemplo, na checagem de medicamentos, emissão de alertas no caso de duplicidade, dose errada ou interação com outras drogas. Além disso, por meio do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), é possível organizar e facilitar o acesso ao arquivo do paciente, com a prescrição médica padronizada e todos os dados a respeito do usuário.
“O hospital ideal é aquele que usa os melhores processos e as melhores soluções que estão ao seu alcance para evoluir seus resultados e cuidar melhor dos pacientes”, ressalta Garcia. Para ele, o Hospital Digital - e todos os aparatos que o compõe - é um caminho sem volta e a principal tendência para o futuro. “Teremos cada vez com mais novidades e progressos”, completa.
