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Gestão hospitalar integrada: melhora de controles entre pequenos e médios

Article-Gestão hospitalar integrada: melhora de controles entre pequenos e médios

comprometimento profissional
A maioria dos desafios está relacionada sustentabilidade financeira e falta de estrutura técnica

O sistema de saúde brasileiro caminha em passos lentos rumo à digitalização. Dados de 2015 da TIC Saúde, uma das principais pesquisas brasileiras sobre informatização de hospitais, revelou que 15% das entidades entrevistadas não tinham, nem mesmo, conexão à internet. Os hospitais de pequeno e médio portes são os mais atrasados: enquanto 100% daqueles com mais de cem leitos possuem conexão, a proporção cai para 91% entre outros com até 50 leitos e para 81% dentre as que não oferecem o serviço de internação.

O conceito de gestão hospitalar integrada ainda é pouco considerado em hospitais, tanto brasileiros quanto do resto do mundo. Entretanto, Américo Rodota, diretor da Unidade de Negócios – HealthCare Information Solutions da Agfa HealthCare, afirma que os hospitais  de pequeno e médio portes são, na maior parte das vezes, os mais carente de processos de gestão automatizados, principalmente por demandarem maiores recursos financeiros.

Os maiores desafios dessas organizações giram em torno de sustentabilidade financeira. Por essa razão, é imprescindível gerir os recursos de maneira correta, sejam os medicamentos, os leitos ou a sala cirúrgica e os profissionais, e controlar os custos. Rodota salienta que o problema das glosas também é um dos mais preocupantes. “Inúmeros hospitais que ainda fazem seus processos de pagamento por meio de planilhas e acabam gerando uma proporção brutal de glosas, chegando, em casos extremos, aos 9%”, afirma.

“É possível encontrar bons níveis de atendimento de pequenos e médios hospitais, mas gestão hospitalar pobre. Geralmente o problema é falta de recursos para contratar um bom administrador e financeiro. O sistema integrado vem, justamente, com maior profissionalização. A gestão feita em planilhas é, com frequência, sujeita a falhas”, afirma o executivo. Rodota expõe que investir em gestão hospitalar integrada pode parecer caro, mas o preço por não se automatizar é ainda mais custoso. “Sem um sistema de gestão, a falta de parâmetros e controle faz com que os gastos subam muito, colocando a entidade inteira em risco”, finaliza.

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