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Cloud Computing em Saúde: o que falta para maior adoção

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Receio sobre a segurança de dados e necessidade de mudar a infraestrutura sem afetar o atendimento são dois empecilhos; integrar todas as tecnologias é o primeiro passo

Segundo estudo feito pelo instituto indiano de pesquisas Mordor Intelligence, o mercado global de cloud computing na Saúde deve atingir US$15,2 bilhões até o final de 2020. Mas, até chegar a esse patamar há muito a se fazer, pois a tecnologia ainda traz uma série de questionamentos para as lideranças de TI.

Bem comum em empresas de tecnologia, comunicação e finanças, na Saúde ainda há receios para a implementação - desde aspectos mais simples, como a escolha do modelo ideal e o momento certo de migração; até mais complexos, como a segurança de dados e a necessidade de mudar a infraestrutura sem afetar o atendimento. “Diferentemente de algumas empresas que podem suspender operações para realizar uma mudança, quando falamos em um hospital, falamos de uma entidade que não pode parar, com vidas que dependem de seu funcionamento pleno”, explica Pietro Delai, analista da consultoria IDC.

Além disso, há falta de maturidade em algumas instituições, que ainda possuem sistemas legados que não conversam entre si. Segundo Delai, apesar de muitos hospitais terem ferramentas como Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) e Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens (Picture Archiving and Communication System, ou PACS), ainda falta integração entre eles. “Não há um sistema no qual é possível buscar todas as informações e que tenha capacidade de rodar em uma cloud”, completa Delai.

Para adotar a cloud computing, então, o primeiro passo é atualizar a infraestrutura e integrar todas as tecnologias do local. Depois disso, é preciso escolher um bom parceiro que, além de orientar sobre o software e tipos de nuvens ideais (privada, pública ou híbrida) auxiliará a instituição nos momentos de instabilidade.

É importante também que o CIO converse com os diretores de todos as áreas para entender como a tecnologia irá ajudá-los, quais dados e informações seriam transferidos para a nuvem e como uma queda no sistema os afetaria. “Com essas informações, fica mais fácil montar um planejamento eficaz, com prazos bem definidos. O CIO deve ser um parceiro das áreas de negócios”, explica Delai.

Entre as vantagens da tecnologia estão a facilidade no compartilhamento e armazenamento de dados e a redução de custos em infraestrutura. Na área da Saúde, o sistema de nuvem reúne informações sobre atendimentos, consultas, diagnósticos e tratamentos dos pacientes, disponibilizando-as para acesso a qualquer hora e local. “A tecnologia permite integrar todo o ecossistema de Saúde, o que garante, além de tratamentos mais efetivos, mais rapidez em diagnósticos e detecção de enfermidades”, completa Delai.