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Transformação em Hospital Digital é complexa e demanda investimentos

Article-Transformação em Hospital Digital é complexa e demanda investimentos

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Doctor is using tablet pc

Constatação é de Dr. Claudio Giulliano Alves da Costa, médico e consultor em informática em saúde, em evento no qual destacou a relevância do uso de soluções digitais no processo de transformação da prática da medicina e o impacto que provocam na gestão clínica e na melhoria de resultados. Citou ainda pesquisas que demostram que o fato de uma instituição de saúde adotar o PEP básico, sem nenhum recurso mais avançado como sistemas de apoio à decisão clínica, a mantém muito aquém da condição de um hospital digital

No Brasil, ainda existe uma lacuna muito grande a ser preenchida a respeito da adoção de tecnologia pelos hospitais, especialmente aquelas relacionadas ao apoio à tomada de decisão clínica. Claramente estas instituições estão em estágios de informatização diferentes. Em alguns locais, a tecnologia da informação ainda é vista apenas como uma área de suporte e apoio, e em outros já como uma parte estratégica do processo que auxilia a alcançar objetivos de negócio. A tendência é cada vez mais os hospitais buscarem a informatização, visando melhorar os processos, aumentar a qualidade assistencial, a segurança do paciente e, ainda, obter um maior controle e conscientização dos custos.

Estes e outros aspetos relacionados ao longo caminho que as instituições de saúde brasileira precisam percorrer para abandonarem de vez o papel e se transformarem em hospitais digitais, estão sendo discutidos em uma série de eventos, em todo o Brasil, promovidos pela Wolters Kluwer, líder mundial em fornecimento de informações para profissionais e estudantes da área da saúde. Esta importante discussão está sendo mediada pelo médico e sócio da FOLKS, consultoria especializada em Informática em Saúde, Dr. Claudio Giulliano Alves da Costa, que também é membro da Câmara Técnica de Informática em Saúde do CFM e Diretor da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS). Contando ainda com a participação de representantes da Wolters Kluwer e de instituições de saúde locais.

“As soluções digitais, desde que adotadas da maneira correta, são eficientes no processo de transformação da prática da medicina e provocam um grande impacto na gestão clínica e na melhoria dos seus resultados”, destacou o especialista. O principal palestrante apresentou ainda dados da segunda edição da pesquisa TIC Saúde 2014, divulgada recentemente pelo CGI.br (Conselho Gestor da Internet no Brasil), que contou com a participação de três mil instituições de saúde de todo Brasil, com elevado rigor metodológico.

De acordo com o estudo, 42% dos respondentes utilizam o prontuário em papel; 49% já adotaram uma solução de prontuário eletrônico do paciente (PEP), mas ainda mesclam com a utilização dos controles em papel; e apenas 8%, são considerados paperless, ou seja, 100% digitais. Além disso, o Gartner definiu algumas gerações evolutivas no quesito de adoção das soluções digitais, que mostram que o fato de uma instituição de saúde adotar um PEP básico ainda a mantém muito aquém da condição de um hospital digital.

“O caminho de uso da tecnologia da informação no ambiente hospitalar pode ser comparado à subida de uma escada, que precisa ser galgada de maneira organizada. Ou seja, cumprindo e respeitando os requisitos de cada um desses degraus, geridos tanto por exigências nacionais quanto internacionais, que normatizam a certificação digital. Quem usa hoje um prontuário eletrônico está apenas na segunda etapa desse processo e só transformou o registro de papel em um registro informatizado, o que não é suficiente para fazer a diferença. E mais do que isso, à medida que se avança nessa escada é preciso investir mais e contar com outras ferramentas além do prontuário eletrônico. Aumenta, portanto, a necessidade de investimento e a complexidade. É preciso preparar-se para subir essa escada”, evidencia o Dr. Claudio Giuliano.

Ainda segundo o Gartner, além da infraestrutura e outras ferramentas, o ambiente de TI de um hospital deve contemplar sem dúvida nenhuma, um recurso de apoio à decisão clínica. Este tipo de solução é a grande responsável por mudar condutas e diagnósticos, pois fornece informações em tempo real e sensível ao contexto do paciente. “O sistema de apoio à decisão clínica faz bem à saúde. É fundamental para fazer a transformação de um cenário em que o hospital só documenta a informação de forma digital para uma solução que de fato faz a diferença na qualidade assistencial”, enfatiza o especialista.

O recurso de apoio a decisão clínica desenvolvido pela Wolters Kluwer, o UpToDate® tem um importante papel na melhoraria da qualidade e dos cuidados com o paciente e pode ser integrado, por exemplo, com sistemas de prontuário eletrônico Tasy, da Philips, ou com o SOUL MV®, da MV. O conhecimento contido na solução é baseado em evidências e é apresentado em mais de dez mil temas clínicos que são continuamente atualizados. Além dessa abrangente síntese de evidências, é seguido de mais de nove mil recomendações escritas por renomados especialistas que podem ser executadas no ponto de atendimento. Combina ainda uma plataforma de publicação avançada, com o rigor de um processo editorial sofisticado gerido por um corpo docente de seis mil autores médicos e editores, líderes de renome em suas especialidades e revisores parceiros, que sintetizam as mais recentes informações médicas em recomendações confiáveis.