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"A tecnologia deve estar a serviço do paciente, e não ao contrário"

Article-"A tecnologia deve estar a serviço do paciente, e não ao contrário"

Gustavo Ene e Marcelo Felix - LIDE Saude - 17-08-2016 - Foto Fredy Uehara - Uehara Fotografia

‘TECNOLOGIA PODE CONTRIBUIR PARA REDUÇÃO DE GASTOS NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE’, DIZ DIGITAL HEALTH STRATEGIST DO EINSTEIN

Importante aliada no tratamento e prevenção de doenças, ela deve estar a serviço do paciente, e não ao contrário, enfatiza Marcelo Felix, em Seminário LIDE Saúde

São Paulo, 18 de agosto de 2016 – “A tecnologia é um importante aliado no tratamento e prevenção de doenças e pode contribuir para a redução de gastos, com automação de processos e organização”, afirmou Marcelo Felix, médico e Digital Health Strategist do Hospital Israelita Albert Einstein, da capital paulista. Responsável por tecnologias digitais e inovação da instituição hospitalar, ele foi o expositor do Seminário LIDE Saúde sobre “Digital Health: tecnologia a favor da saúde”. O evento ocorreu na noite desta quarta-feira (17), no Auditório da Gocil, em São Paulo.

Para Felix, a tecnologia é ainda responsável por grandes saltos na medicina e suporte para o atendimento médico das pessoas. “Penso que as empresas devem reinventar o fluxo ou processo frente a um novo cenário tecnológico. A tecnologia tem caráter de crescimento exponencial. O novo consumidor de saúde quer ferramenta digital”, comentou. Segundo ele, o ideal é manter a pessoa saudável em vez de, apenas, focar no tratamento. “Entregar alto valor agregado aos pacientes deve ser o objetivo principal de todas as instituições de saúde. O sucesso financeiro é o resultado da entrega de valor, não o propósito”, preconizou.

De acordo com Felix, a empresa que deseja entrar na era digital deve unir informação digital, expertise tecnológica e recursos físicos para criar uma nova forma de acrescentar valor, resultados financeiros ou qualidade. “O uso da tecnologia e as principais ferramentas tecnológicas e todo tipo de avanço que aprimore o desempenho de equipamentos, serviços e otimização de resultados com foco no paciente são tendências cada vez mais aprofundadas na área da saúde”, disse.

Felix reforçou que a introdução de tecnologias interativas nesta área abre cada vez mais oportunidades para os hospitais e demais estabelecimentos de saúde, além de disponibilizar novos serviços para os pacientes, enfatizando, por exemplo, a tendência da telemedicina. “Acompanhamento pós-alta hospitalar, apoio domiciliar à distância para pacientes que necessitam do suporte de cuidadores, ações de prevenção e de qualidade de vida estão entre os serviços que hospitais, empresas de home care e operadoras de saúde podem oferecer aos pacientes, usando recursos da telemedicina”, relatou. Segundo ele, resolver remotamente é o futuro da medicina mundial.

Parafraseando Cláudio Lottenberg, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein e do LIDE Saúde, Felix finalizou sua exposição afirmando que “a tecnologia deve estar a serviço do paciente, e não ao contrário”.