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Saúde dos olhos requer mais atenção em ambientes corporativos

Article-Saúde dos olhos requer mais atenção em ambientes corporativos

AGSSO - Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional alerta: exposição prolongada à luz das telas dos computadores é um dos fatores que pode deflagrar a síndrome do olho seco, especialmente quando essa exposição se dá em ambientes com ar condicionado

Bancos, call centers, escritórios administrativos e demais ambientes onde os trabalhadores interajam mais frequentemente com computadores, devem reforçar a atenção à saúde dos olhos de seus colaboradores, recomenda a AGSSO - Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. A investigação de sinais e sintomas específicos relacionados a saúde ocular deve fazer parte dos exames ocupacionais exigidos por lei, evitando, desta forma, problemas de saúde e, por vezes, o absenteísmo por problemas nos olhos.

"A exposição prolongada à luz das telas dos computadores é um dos fatores que pode deflagrar a síndrome do olho seco, especialmente quando essa exposição se dá em ambientes com ar condicionado, que é exatamente o que ocorre em algumas profissões", explica o Dr. Januário Micelli, médico do trabalho e presidente da AGSSO. "Essa configuração favorece o ressecamento da superfície ocular, que além de provocar desconforto, pode levar a lesões na córnea, se não for diagnosticada e tratada", completa.

Quem tem a síndrome do olho seco sofre com a secura dos olhos, que pode desencadear coceira, ardor e a sensação de que há areia ou algum corpo estranho nos olhos. Nos casos mais graves, a pessoa fica sensível à luz (fotofobia), tem dificuldade para movimentar a pálpebra e tem que lidar com uma maior produção de muco pelos olhos, que fazem isso para tentar equilibrar a falta da hidratação adequada.

"O diagnóstico permite a reeducação dos funcionários, para que eles façam "pausas visuais" esporádicas, fora da tarefa que estão exercendo no de trabalho naquele momento, e para que procurem piscar mais quando diante da tela do computador", recomenda o Dr. Paulo Zaia, médico do trabalho e diretor da AGSSO. "Mas é importante que durante esse pequeno intervalo o funcionário evite ler ou usar a visão de perto para que a musculatura dos olhos possa relaxar e as lágrimas possam ser recompostas", ressalta. O consumo de água também ajuda a combater a síndrome, pois favorece a reposição lacrimal.

Um alerta importante é sobre o uso de colírios lubrificantes: "eles não devem ser vistos como panacéia, pois seu uso excessivo pode enganar os olhos, fazendo com que eles julguem equivocadamente que não faltam lágrimas e, desta forma, produzam ainda menos, piorando o estado do olho seco e elevando a dependência dos produtos", adverte Dr. Januário.

A inclusão do exame oftalmológico na rotina da medicina do trabalho também permite checar problemas de visão. "O aumento no grau da miopia, astigmatismo ou hipermetropia pode levar o funcionário a forçar a vista e, desta forma, prejudicar tanto a qualidade de vida do trabalhador como a produtividade da empresa", explica o Dr. Zaia.

A AGSSO (Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional) reúne as maiores empresas desse segmento que, juntas, cuidam de 2,5 milhões de trabalhadores, beneficiando um universo de 6 milhões de pessoas. Os serviços prestados pelas empresas associadas contribuem para a prevenção de doenças e de acidentes, criando ciclos positivos que começam com a segurança e saúde do trabalhador, elevam sua qualidade de vida, bem-estar e motivação, provocam melhoria da produtividade no trabalho e do clima organizacional, e trazem maior competitividade para as empresas. Outras informações: www.agsso.org.br