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Médicos Drauzio Varella e Maurício Ceschin avaliam sistemas de saúde pública e particular em Mentoring do LIDE FUTURO

Article-Médicos Drauzio Varella e Maurício Ceschin avaliam sistemas de saúde pública e particular em Mentoring do LIDE FUTURO

SÃO PAULO, 25 de novembro de 2015 /PRNewswire/ -- Para o médico cancerologista Drauzio Varella, o Estado tenta organizar o sistema de saúde como provedor, e esta administração é um erro. O médico sugere que o atendimento, realização de exames e distribuição de remédios gratuitamente levam o SUS – Sistema Único de Saúde a uma conta que nunca fecha. Drauzio Varella, ao lado do clínico e gastroenterologista Maurício Ceschin, presidente do Grupo Qualicorp, participou de um bate-papo sobre saúde pública e privada com jovens líderes, a convite do LIDE FUTURO. Com patrocínio da VITACON, o encontro aconteceu na manhã desta quarta-feira (25), na sede da Qualicorp, em São Paulo.

Sobre a saúde privada, Maurício Ceschin comenta que a margem de lucro das operadoras de saúde beira a impressionante e irrisória taxa de 1%, dado o alto custo de tratamentos cobertos por estes planos. "Alguns tratamentos, como os de câncer, por exemplo, chegam a investir R$100.000,00 por ciclo, ou seja, a cada três semanas, somente em medicação para um paciente individual", explicou.

Estatísticas apontam que 50% do investimento de um indivíduo na área de saúde se dá em seu último ano de vida. Ceschin recomenda que, além do montante direcionado ao pagamento de um plano, os indivíduos se empenhem em organizar o histórico de sua saúde para evitar gastos repetidos em exames desnecessários, por exemplo, além de fomentar uma poupança para garantir o investimento contínuo nas carteiras de saúde.

Segundo o Dr. Dráuzio, o desafio é imediato e ainda está longe de ser determinado. Ele aponta a medicina preventiva como uma das soluções plausíveis e mais eficazes. Como exemplo de ações preventivas, cita o combate ao tabagismo. "A disseminação de informações em meios de comunicação de massa levou o Brasil a uma presença exemplar no cenário mundial, com apenas 10% da população utilizando o tabaco. A representatividade destes números impacta diretamente na saúde pública, visto que o cigarro causa males que iniciam no sistema circulatório e culminam em infartos, AVCs e outras problemáticas que geram custo desnecessário ao Estado", completou.

Para ambos os médicos, transferir o foco do tratamento da doença para a promoção da saúde é um modelo inovador e depende especialmente da mudança no comportamento do paciente, que passa a colaborar ativa e positivamente neste novo sistema. E, no Brasil, o exemplo do combate ao fumo é exemplo a ser seguido, pelos próprios brasileiros inclusive.

Contato: Pamela Viotto
Tel: (11) 3039-6069
E-mail: [email protected] 

FONTE LIDE FUTURO