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Mater Dei inaugurou Hospital Integrado do Câncer

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Mater Dei inaugurou Hospital Integrado do Câncer
O Hospital Integrado do Câncer Mater Dei disponibiliza um parque tecnológico completo na área com os mais sofisticados recursos tecnológicos nas áreas de patologia clínica, Ultrassonografia, Ressonância Magnética, Tomografia computadorizada, Radiologia e Medicina Nuclear, em um único ambiente.

Sempre na vanguarda da inovação em tecnologia e serviços, e referência em tratamento médico-hospitalar em Minas Gerais, a Rede Mater Dei de Saúde inaugurou nesta segunda-feira, 18 de abril, o Hospital Integrado do Câncer. Fazendo parte do complexo do Mater Dei Contorno, com entrada pela Rua Uberaba, 900, o Hospital Integrado do Câncer contém fluxos e atendimento exclusivos para o tratamento dos pacientes oncológicos.

Primeiro em Minas Gerais com este formato em um hospital privado, o Hospital Integrado do Câncer tem como Visão “ser o melhor centro do Brasil, até 2020, para o diagnóstico, tratamento e acolhimento a pacientes com câncer”, atendendo de forma diferenciada e humanizada aos pacientes e seus familiares. Ele está inserido em uma estrutura de Hospital geral multidisciplinar e de multiespecialidades. Dessa forma, caso seja necessário que médicos de outras especialidades, como mastologista, ginecologistas, urologistas e outros, participem do tratamento, imediatamente, poderão ser mobilizados para atender às necessidades do paciente.

O Hospital Integrado do Câncer foi idealizado a partir da demanda dos clientes oncológicos da Rede Mater Dei de Saúde. Só em 2015, foi mais de 25 mil atendimentos a pacientes com câncer – 59,5% mulheres e 40,5% homens - sendo cerca de 5 mil de urgência. Os cânceres de mama e próstata foram os mais prevalentes.

A Organização Mundial de Saúde - OMS prevê um aumento de 75% dos casos de câncer em escala mundial. A Organização calcula que 43% das mulheres e 48% dos homens terão algum tipo de câncer ao longo de sua vida e, até 2030, ocorrerão cerca de 21,4 milhões de novos casos com cerca de 13,2 milhões de óbitos. Os dados do Instituto Nacional de Câncer - Inca apontam anualmente quase 600 mil novos casos da doença no Brasil, mais de 60 mil em Minas Gerais. Em Belo Horizonte e região metropolitana a estimativa, segundo o Inca, é de cerca de 20 mil novos casos de câncer neste ano.

“Diante de todo o cenário, a Rede Mater Dei de Saúde integrou os recursos mais avançados para o tratamento da doença aos serviços de diagnósticos de excelência, que já eram realidade no Centro de Oncologia da Rede, para criar o Hospital Integrado do Câncer. Assim, oferecemos ao paciente oncológico um tratamento diferenciado, com todos os recursos da Rede, a fim de garantir a segurança, agilidade e conforto, facilitando os fluxos para o melhor desfecho assistencial. Um complexo que vai atender todas as necessidades dos pacientes”, explica o presidente da Rede Mater Dei de Saúde, Henrique Salvador.

Com capacidade para mais de 3.400 atendimentos por mês, o Hospital Integrado do Câncer conta com fluxo organizado de acordo com as etapas de acompanhamento, diagnóstico, consultas, exames e decisões clínicas. Um cartão de identificação exclusivo permite o acompanhamento dos pacientes em todos os serviços do Hospital pelas equipes assistenciais e de apoio.

No Hospital Integrado do Câncer, os clientes receberão os cuidados de equipes médica e de enfermagem diferenciadas e especializadas, com o apoio do Mater Dei Medicina Diagnóstica, um parque completo de exames de diagnóstico, em um único andar, diminuindo a necessidade de deslocamento e facilitando as demandas de exames. Além disso, em um andar acima está localizado o Centro Cirúrgico e, um andar abaixo, o Centro de Terapia Intensiva – CTI e a nova unidade de Transplante de Medula Óssea - TMO, otimizando o fluxo dentro do Hospital.

“A criação do Hospital Integrado do Câncer da Rede Mater Dei completa um processo de organização e construção do Centro de Oncologia com a conjunção de uma estrutura de ponta e equipes multidisciplinares estabelecidas no tratamento do câncer, em que o processo decisório da condução assistencial atinge um grau máximo de eficiência e segurança, individualização e humanização de todo o planejamento terapêutico”, afirma o coordenador do Hospital Integrado do Câncer, o médico Enaldo Melo de Lima.

O Hospital Integrado do Câncer conta ampla estrutura física, planejada dentro dos padrões mundiais de praticidade e conforto, com garantia de segurança para o atendimento e tratamento oncológico. O complexo possui oito consultórios e 52 quartos individuais para infusão quimioterápica. Os exames são realizados em equipamentos de ponta como a Ressonância 3 tesla, a Tomografia de 128 canais, e um único local para fazer os exames como o de Raio-X, laboratoriais, dentre outros.

O pioneirismo tecnológico do Hospital Integrado do Câncer, com o suporte do Mater Dei Medicina Diagnóstica, traz, ainda, o que há de mais moderno na Medicina Nuclear para diagnóstico e monitoramento de tratamentos oncológicos, o PET-CT. O aparelho possui baixa exposição de dose de radiação para o paciente, melhor controle de captação de lesões existentes e possibilita monitorar a efetividade dos tratamentos oncológicos, como quimioterapia, imunoterapia e radioterapia. Uma tecnologia que detecta lesões e pequenos tumores que só seriam observados em diferentes exames.

O complexo oferece programas de prevenção, diagnóstico e tratamento e inclui, ainda, as áreas de Onco-hematologia, Clínica de Dor, Onco-hematologia, a Cardio-Oncologia, uma inovação no Brasil, Oncogenética, Check-up Oncológico, do Serviço de Anatomia Patológica, do Laboratório de Análises Clínicas e a Unidade de Transplante de Medula Óssea – TMO.

E, completando o ciclo de serviços oncológicos, o Hospital Integrado do Câncer Mater Dei tem o Pronto-socorro Oncológico. Inaugurado em junho de 2015, é o primeiro de Minas Gerais, o segundo do país e busca suprir uma das maiores carências do setor em todo o país, permitindo o atendimento rápido às urgências oncológicas. O Serviço funciona todos os dias, 24 horas, para atendimento adulto e pediátrico de emergências oncológicas advindas do tratamento ou evolução da doença.

Com estrutura diferenciada e equipe especializada e multidisciplinar, o Pronto-socorro Oncológico atende a todos os níveis de complexidade oncológica, como neutropenia febril (baixa de imunidade com quadro de febre associada), dor tumoral, toxicidades e complicações imediatas nas primeiras 24 horas e tardias do tratamento sistêmico e radioterápico ambulatorial, além de pacientes em cuidados suportivos e paliativos com necessidade específica de atendimento emergencial. Vale ressaltar que o Serviço está aberto para atender a pacientes, em caso de urgência oncológica, que realizam tratamento na Rede Mater Dei de Saúde ou em outros serviços da cidade.

O Hospital Integrado do Câncer prioriza a cultura de segurança assistencial voltada para prevenção, controle e redução dos riscos no ambiente hospitalar, identificando, de forma contínua, as necessidades de melhorias no processo e proporcionando sempre uma assistência segura e de qualidade para o cliente.

Para os pacientes oncológicos e seus familiares que necessitam de um tratamento holístico, o Hospital Integrado do Câncer os acolherá nas diversas necessidades e fases de tratamento. Uma iniciativa que contempla a filosofia de atendimento diferenciado, personalizado e humanizado do Mater Dei, sendo fiel à sua missão do compromisso com a qualidade pela vida.

Conheça as inovações no tratamento do câncer disponíveis no Hospital Integrado do Câncer:

Oncologia clínica: estudo, prevenção, diagnóstica e tratamentos

A Oncologia Clínica engloba o estudo, diagnóstico, tratamento e seguimento de cerca de 100 tipos distintos de câncer. Nos últimos 25 anos, a especialidade passou por um aumento exponencial da incidência de câncer associado ao aumento relevante das taxas de cura, que giravam em torno de 30% na década de 1990 para cerca de 60 a 70% nos dias atuais, nos tumores sólidos dos adultos. Associado a esse crescimento exponencial de número de pacientes, a especialidade conseguiu evoluir a tal ponto que hoje é possível classificar tumores malignos que podem ser somente seguidos, sem a necessidade de intervenções terapêuticas específicas.

Onco-hematologia: tecnologia e métodos inovadores para transplante de medula óssea

A onco-hematologia promove o diagnóstico e tratamento dos tumores onco-hematológicos como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo.

A maioria dos tumores onco-hematológicos apresentaram aumento significativo das taxas de cura com o advento, nos últimos 15 anos, da associação de anticorpos monoclonais e inibidores de pequenas moléculas, em associação com a quimioterapia já utilizada e a maior disponibilização de métodos distintos de Transplante de Medula Óssea, com eficácia e segurança superiores aos existentes.

O Hospital Integrado do Câncer disponibiliza toda a tecnologia e métodos inovadores de Transplante de Medula Óssea.

Oncopediatria: profissionais dedicados ao tratamento do câncer infantil

Um diagnóstico de câncer preocupa toda a família e quando envolve uma criança traz ainda mais angústia. O importante é considerar que o diagnóstico precoce e o tratamento em centro especializado podem aumentar as chances de cura nos casos pediátricos em até 85%. De acordo com o Inca, a cada ano, cerca de 13 mil novos casos de câncer ocorrem em crianças, sendo considerados tumores pediátricos todos os casos diagnosticados em menores de 19 anos. A faixa etária representa de 3 a 4% dos novos casos de câncer no Brasil.

Os tumores infantis correspondem a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os mais comuns são as leucemias (glóbulos brancos), os tumores do sistema nervoso central, os linfomas (sistema linfático), entre outros. De acordo com as informações do Inca, geralmente, esses cânceres não estão relacionados a causas externas, mas pais e responsáveis precisam estar atentos para perceber qualquer tipo de sinal que possa indicar a doença. No caso das leucemias, por exemplo, a criança se torna suscetível a infecções e pode ficar pálida, ter sangramentos e sentir dores ósseas. Emagrecimento, caroços e febre são outros sintomas muito associados a tumores pediátricos.

É fundamental para o paciente oncológico receber um atendimento global e interdisciplinar, como o que é oferecido no Hospital Integrado do Câncer Mater Dei. Os tumores pediátricos apresentam um crescimento rápido, mas também um alto potencial de cura. Uma área do Hospital é reservada para a Oncologia Pediátrica.

Oncogenética: avaliação e acompanhamento clínico para o rastreamento e predisposição ao câncer.

Uma das formas de garantir o diagnóstico precoce é investigar o histórico da doença na família e a predisposição do paciente em desenvolver o câncer. Estima-se que cerca de 10% dos tumores malignos sejam secundários às alterações genéticas hereditárias que são passíveis de mapeamento genético, e que de 20 a 25% desses tumores tenham algum tipo de herança familiar. Os mais comuns são os cânceres de mama, intestino, estômago, ovário, endométrio e de tireóide medular. Existem, ainda, mais de 15 mil doenças de fundo genético. Com o avanço da tecnologia na decodificação do DNA humano, pessoas com histórico familiar de doenças como câncer ganharam uma ferramenta na prevenção dessas patologias, quando não se manifestam logo na infância. Trata-se do aconselhamento genético, que identifica possíveis doenças hereditárias e orienta a família diante de resultados.

Existem catalogadas mais de 30 síndromes hereditárias causadoras de câncer. No caso de histórico de câncer na família existem critérios definidos que levam à indicação de exames. Além do histórico familiar, devem ser considerados fatores como diagnóstico de câncer antes dos 50 anos, dois casos de câncer diferentes num mesmo indivíduo, cognição alterada, história de câncer incomum ao gênero (como o câncer de mama em homem), síndromes genéticas, entre outros.

O Serviço de Oncogenética do Hospital Integrado do Câncer atende aos pacientes com consultas e aconselhamento genético, exames, teste básico de sequenciamento do DNA, que tornou possível o reconhecimento da base genética de condições hereditárias muito raras, levantamento dos riscos de acordo com os genes, existindo de 25 a 35 mil genes de baixa ou de alta penetrância, com cerca de 200 deles com capacidade oncogênica, sequenciamentos de Nova Geração, tratamento alvo dirigido em nível molecular. Além de medidas de detecção precoce ou mesmo intervenções médicas imediatas, quando definidas pela equipe multidisciplinar do Hospital Integrado do Câncer, juntamente com aconselhamento oncogenético. Assim, o paciente tem a oportunidade de receber intervenções efetivas com a remoção do câncer em fase precoce ou crescimentos pré-cancerosos e, até mesmo em fase de inexistência do processo cancerígeno.

Unidade de Transplante de Medula Óssea: cura e duplicação da sobrevida global

O Transplante de Medula Óssea - TMO é um método de tratamento em que ocorre a ablação completa do tecido medular por quimioterapia em doses altas, seguida por reposição medular própria (transplante autólogo) ou de doador compatível (transplante alogênico).

Praticamente, a totalidade dos tumores onco-hematológicos são curáveis com o transplante de medula óssea. As neoplasias malignas como o mieloma múltiplo e apresentaram a duplicação da sobrevida global nos últimos 15 anos, sobretudo, devido ao acréscimo de TMO à tecnologia terapêutica da doença.

O Hospital Integrado do Câncer possui uma das mais sofisticadas unidades de Transplante de Medula Óssea do país, com capacidade inicial para cinco pacientes transplantados simultaneamente.

Cardio-oncologia: cuidado contínuo com a saúde do coração durante o tratamento

A hipertensão arterial e o câncer, frequentemente, coexistem nos pacientes oncológicos. Nos registros de câncer, a hipertensão arterial é o diagnóstico mais comum. Os quimioterápicos e inibidores de tirosina quinase são os mais relacionados à hipertensão, podendo aumentar a incidência de hipertensão arterial em até 47% dos casos. Por isso, os pacientes em tratamento oncológico, especialmente, os que fazem uso dessas medicações necessitam de estreita observação dos níveis pressóricos antes e durante o tratamento.

A saúde cardíaca dos pacientes oncológicos deve ser monitorada, especialmente quando há fatores de risco para o desenvolvimento de cardiotoxicidade, como efeitos colaterais que acometem o sistema cardiovascular. Incluem-se nesse grupo, os pacientes com menos de 15 ou mais de 65 anos e que já possuam doenças do sistema cardiovascular como hipertensão, diabetes, disfunção cardíaca e doença das coronárias, além daqueles que irão receber tratamento com radioterapia, com irradiação de grande volume no coração, cabeça, pescoço, tórax ou mediastino e classes específicas de quimioterápicos e anticorpos monoclonais antiangiogênicos.

Com os avanços da medicina oncológica, descobriu-se a maior incidência de problemas cardíacos em pacientes com câncer e nasceu uma nova subespecialidade, a Cardio-oncologia. Como o próprio nome diz, ela associa a cardiologia à oncologia durante e após o tratamento da doença. Houve uma mudança de perspectiva com relação ao prognóstico dos pacientes oncológicos, com um aumento na expectativa e qualidade de vida dos pacientes. Em contrapartida, vários desenvolveram problemas cardiovasculares durante ou após o tratamento, secundários a efeitos colaterais à quimioterapia e ou à radioterapia. Assim, a interação entre cardiologistas e oncologistas visa reduzir os efeitos adversos cardiovasculares e obter melhores resultados no tratamento oncológico.

O Hospital Integrado do Câncer investiu no Serviço de Cardio-oncologia, uma inovação no Brasil. O Serviço oferece assistência especializada aos pacientes que apresentam fatores de risco, encaminhados pelos oncologistas/hematologistas assistentes, com a realização de exames periódicos e preventivos, conforme definido em consensos nacionais e internacionais, exames propedêuticos de alta tecnologia e que aumentam a possibilidade de detecção precoce de sinais de cardiotoxicidade. Realiza, ainda, a ecodopplercardiograma com a análise pela modalidade de strain bidimensional e de exames de sangue com quantificação de biomarcadores cardíacos, dentre outros. A investigação e o acompanhamento periódico da Cardio-oncologia permitem melhores resultados do tratamento oncológico, sendo necessário, algumas vezes, o início de medicações cardioprotetoras, visando a manutenção do tratamento oncológico, sem necessidade de interrupções ou adiamento da quimioterapia por cardiotoxicidade.

Oncofertilidade: assegura a preservação e manutenção da fertilidade em pacientes sob tratamento

A Oncofertilidade pode ser definida como uma abordagem multidisciplinar que permite avaliar os processos existentes, que possam ajudar o paciente a planejar seu futuro reprodutivo.

A preservação da fertilidade em homens e mulheres é algo muito importante que deve ser adequadamente abordado pelos médicos especialistas em oncologia, cirurgia oncológica, ginecologia e mastologia e discutido com o paciente sobre suas possibilidades e também seus riscos. O momento ideal para procurar a Oncofertilidade seria antes do início de um tratamento oncológico (quimioterapia ou radioterapia).

Estima-se que nos últimos 25 anos, a taxa de sobrevida geral para todos os cânceres, em cinco anos, aumentou de 56% para 64% para as mulheres e que, um em cada 250 adultos jovens, será sobrevivente de um câncer tratado na infância. Portanto esses sobreviventes é que se beneficiariam do planejamento de seu futuro reprodutivo, pois ainda terão uma boa longevidade dentro de sua capacidade reprodutiva, desejando construir uma família.

O Hospital Integrado do Câncer oferece auxílio com orientações e esclarecimentos sobre a eficiência de cada procedimento, consulta com o especialista em medicina reprodutiva e escolha do método mais adequado, que possa ser executado em tempo hábil e sem prejudicar a saúde do paciente.

Radioterapia: precisão na destruição das células cancerígenas, com baixas doses de radiação

A Radioterapia é um recurso fundamental no tratamento do paciente com o diagnóstico de câncer e, em alguns casos, mais efetiva que a Quimioterapia. Consiste em um tratamento local que usa aplicações de radiação ionizante diretamente sobre a região do tumor. O sucesso da terapia está relacionado à capacidade de concentrar a dose do medicamento no tumor e poupar os tecidos normais vizinhos.

Cerca de 40 a 60% dos pacientes que fazem quimioterapia precisam, em algum momento, fazer radioterapia, seja pré-cirúrgica (neoadjuvante), pós-cirúrgica (adjuvante) ou exclusiva (dependendo da histologia). Em outros tipos de tumor é usada de maneira concomitante à quimioterapia.

A Radioterapia Mater Dei foi o primeiro serviço da capital mineira a realizar radiocirurgia, radioterapia intraoperatória e o único a trabalhar com a tecnologia Cone beam-CT. O Mater Dei foi, também, o primeiro hospital de Minas Gerais a oferecer residência médica em Radioterapia, certificada pelo Ministério da Educação e o único a oferecer residência em física médica.

Localizada no Mater Dei Santo Agostinho, a Radioterapia está instalada em uma sala isolada com placas de chumbo, chapas de aço e concreto de alta densidade. Tudo para garantir a segurança na utilização do mais moderno equipamento de radioterapia disponível no mercado, com localização por Cone beam-CT (Tomografia Computadorizada). Uma tecnologia de última geração, mais assertiva, que atinge com precisão as células cancerígenas e com baixíssimas doses de radiação em tecidos normais.

PET-CT: avaliação do corpo humano em toda a sua extensão para monitorar a efetividade dos tratamentos oncológicos

O PET-CT é um dos equipamentos com tecnologia capaz de associar imagens funcionais da Tomografia por Emissão de Pósitrons (na sigla em inglês) - PET às informações anatômicas da Tomografia Computadorizada – CT. Trata-se do maior avanço da Medicina Nuclear dos últimos anos e, atualmente, é considerado o que há de mais preciso no diagnóstico do câncer. O exame feito por meio do PET proporciona alta qualidade de imagem e baixas doses de radiação e permite a detecção precoce de lesões primárias e metástases. A tecnologia é extremamente importante no auxílio da decisão da equipe médica no tratamento do paciente. E tem revolucionado o cuidado dos pacientes oncológicos.

A condução adequada do tratamento dos pacientes com câncer requer imagens com alta sensibilidade e especificidade que podem mudar o tratamento em tempo hábil e salvar a vida do paciente. O PET-CT auxilia, também, nos casos onde não se sabe a localização do foco de infecção e nas situações de avaliação da quantidade de músculo do coração em sofrimento, que ainda pode ser salvo por uma cirurgia ou angioplastia.

O Hospital Integrado do Câncer disponibiliza um dos mais modernos PET-CT do país. O equipamento possui o mais recente software de redução de dose de radiação ao paciente e equipamento infusor do radiofármaco inovador, proporcionando imagens de alta definição, com velocidade, exatidão e maior resolução espacial disponível. Também possui características que fornecem dados preciosos para detecção, monitoramento da doença e controle de tratamento.

Além disso, a sincronização respiratória facilita o diagnóstico, quantificação e planejamento radioterápico de pequenas lesões pulmonares. O equipamento transporta o paciente de maneira suave, sem a perda da posição do exame e possibilita diagnosticar lesões e alta precisão para detectar metástases, por exemplo, no tratamento oncológico. O PET-CT mostra a ação da quimioterapia e radioterapia no organismo e evita que o paciente se submeta a mais sessões que o necessário, ou a necessidade ou não de cirurgia.

Clínica da Dor: atende paciente com dores oncológicas crônicas

A especialidade se dedica ao tratamento analgésico das dores no paciente oncológico.

O Hospital Integrado do Câncer Mater Dei oferece tratamento integrado de dor em todas as fases do tratamento, sendo específico por dores tumorais, compressivas e secundárias ao próprio tratamento oncológico, além do tratamento na fase de cuidados paliativos.

Cirurgia oncológica: melhores resultados, sobrevida e qualidade de vida

Especialidade que abrange diagnóstico, estadiamento e tratamento de quase todos os tumores sólidos. O enfoque multidisciplinar de tratamento, que envolve a associação de diversas modalidades terapêuticas, gera melhores resultados, em termos de cura, sobrevida e, principalmente, de qualidade de vida.

Pacientes tratados em centros de referência ou de competência multidisciplinar têm resultados superiores aqueles tratados em centros isolados. O Hospital Integrado do Câncer Mater Dei oferece além da Sala Híbrida, com uma multiplicidade de recursos, profissionais altamente qualificados em procedimentos complexos como a realização de radiofrequência e radioablação, quimioterapia peritoneal hipertérmica e cirurgias conservadoras ósseas, que são, na maioria das vezes, mais complexas que as amputações.

Medicina Diagnóstica Mater Dei: Parque tecnológico para exames e diagnósticos

A Medicina Diagnóstica Mater Dei engloba exames de análises clínicas, radiologia e diagnósticos por imagem. Até o início dos anos 90, os exames de análises clínicas eram conduzidos por médicos de uma forma não padronizada, nos seus consultórios ou em laboratórios de pequeno ou médio porte.

O Hospital Integrado do Câncer Mater Dei disponibiliza um parque tecnológico completo na área com os mais sofisticados recursos tecnológicos nas áreas de patologia clínica, Ultrassonografia, Ressonância Magnética, Tomografia computadorizada, Radiologia e Medicina Nuclear, em um único ambiente.