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IoT começa a demandar certificação digital

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IoT começa a demandar certificação digital

Com a popularização do conceito, a certificação digital será utilizada para autenticar e garantir a criação de uma rede segura para estes dispositivos. Primeiras regulamentações começam a sair do papel

A disseminação da internet das coisas (IoT) é uma realidade. Já não se discute mais o conceito, mas sim qual a melhor forma de aplicá-lo, garantindo sua eficiência e, principalmente, a segurança das informações que vão circular por milhões de aparelhos dos mais diversos modelos. De acordo com o Gartner, em 2020 o mundo deverá contar com 25 bilhões de dispositivos conectados a algum tipo de sistema inteligente.

Um outro estudo, este da IDC, aponta que as iniciativas de IoT devem receber investimentos entre US$ 1 trilhão e US$ 7 trilhões até 2022. Deste total, US$ 3 trilhões serão dedicados somente às aplicações de Inteligência Artificial. Este conjunto de aplicações e equipamentos conectados deve gerar de 79 ZB a 163 ZB de dados até 2025, lembrando que 1 ZB corresponde a 1 trilhão de GB.

Segurança

Com tamanho crescimento, aumenta também a preocupação com a segurança dessas redes. Com mais objetos acessando a internet, maior a necessidade de tornar sua comunicação e suas transações mais seguras. Gabriel Jório, Superintendente de Operações e Comercial da Valid Certificadora, acredita que, neste cenário, o uso da certificação digital deve crescer a mesma medida. “Já existem certificados digitais que são utilizados para autenticar e criar uma rede segura para esses dispositivos”, afirma.

E essa utilização só tende a crescer. O Inmetro anunciou recentemente que as bombas de combustíveis terão certificação digital para reduzir as fraudes eletrônicas no abastecimento ao consumidor, principalmente, aquelas relativas à adulteração do volume de combustível. O uso do certificado digital garantirá que o resultado da medição é assinado digitalmente e que a informação no indicador realmente foi produzida pelo medidor da bomba. “A decisão elevará a emissão de certificados, já que estabelece que os transdutores das bombas armazenem internamente um certificado digital ICP-Brasil para referenciá-los”, explica.

Para Jório, a decisão traz uma nova perspectiva para o uso de certificados, que serão utilizados em qualquer dispositivo avaliado pelo Inmetro, como balanças, relógios medidores de energia e inúmeros outros. “É isso que nos traz a Internet das Coisas, um cenário onde qualquer objeto pode estar ligado à internet, armazenando e transmitindo dados. Nessa perspectiva, é fundamental que soluções de segurança garantam a integridade das informações e dos processos, uma função executada muito bem pela certificação digital”, conclui o executivo.