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Instituto Movere comprova a melhora da aptidão física em crianças e adolescentes com obesidade

Article-Instituto Movere comprova a melhora da aptidão física em crianças e adolescentes com obesidade

Estudo
O grupo apresentou, antes de iniciar o programa de intervenção, todos os parâmetros relacionados à aptidão física, abaixo do esperado. O excesso de gordura corporal pode refletir nos baixos índices de aptidão física e na composição corporal dessas crianças e adolescentes.

O Instituto Movere, organização que atua desde 2004 com crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade, promoveu um estudo com 100 crianças e adolescentes da faixa etária entre 6 e 17 anos, durante um ano, e comprovou, que por meio de intervenção de atividade física, nutrição e mudança de comportamento, 95% destas crianças melhoraram no teste de resistência de força abdominal, 89% na flexibilidade, 84% no teste de membros inferiores, 89% o testes de membros superiores e 95% na agilidade. Esta pesquisa foi realizada em conjunto com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD) e Prefeitura de São Paulo.

O grupo apresentou, antes de iniciar o programa de intervenção, todos os parâmetros relacionados à aptidão física, abaixo do esperado. O excesso de gordura corporal pode refletir nos baixos índices de aptidão física e na composição corporal dessas crianças e adolescentes. Porém, após os doze meses, foi observada a melhora em todas as variáveis mencionadas anteriormente. Tal resultado foi estatisticamente significante, demonstrando que o protocolo de exercícios estabelecido, associado à orientação dietética promoveu modificações importantes na aptidão física para esse grupo.

Para esta avaliação, foi realizada uma bateria de testes neuromotores antes e após o programa de intervenção. Quanto maior o número de experiências, maior será o desempenho realizado por elas. Crianças e adolescentes com obesidade apresentam padrões diferenciados em relação aos que não estão obesos, tais como: menor eficiência mecânica, maior gasto energético em tarefas, que exigem deslocamento ou projeção da massa corporal e diferentes respostas metabólicas e hormonais. Um estudo realizado em 1995, pela Fundação BYK, chamado Atividades Motoras na Obesidade, mostrou que as crianças com obesidade tinham piores desempenhos em todos os parâmetros de aptidão física em comparação com os seus pares. Este atraso motor pode ser causado pela inatividade ligada ao estado de obesidade, dificuldade para realização de atividades e vergonha da exposição de sua aparência corporal.

Este cuidado para não se expor proporciona à criança com a condição a escolha de atividades com baixo gasto calórico. Muitos jovens com obesidade não suportam o sentimento de exclusão em suas atividades diárias e acabam muitas vezes se isolando socialmente.

O programa de treinamento físico desenvolvido pelo Instituto é adaptado para crianças e adolescentes com obesidade com o objetivo de proporcionar ganho de força, flexibilidade e condicionamento físico sem que ocorram lesões. Todo o trabalho foi coordenado pela presidente do Instituto Movere, Vera Lúcia Perino Barbosa, Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa.

Para saber mais informações sobre o trabalho do Instituto Movere, acesse: www.institutomovere.org.br.