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Hospital 9 de Julho investe em atualização da área de Medicina Nuclear

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Em pouco mais de um ano, este é o segundo equipamento de Medicina Nuclear adquirido pela instituição, que já possui uma PET-CT

São Paulo, setembro de 2014 – O Hospital 9 de Julho (H9J) está atualizando a sua oferta de diagnóstico em Medicina Nuclear com a entrada em funcionamento de um equipamento que realiza imagens de cintilografia. Foram investidos US$ 2,5 milhões entre a aquisição e as obras de adequação. Com o aporte, diversas áreas serão beneficiadas como Medicina do Esporte e Ortopedia, Nefrologia, Gastroenterologia, além de Cardiologia, Neurologia e Oncologia, que possuem também a opção de exames via Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET).

Segundo os médicos nucleares do Hospital 9 de Julho, Dr. Heitor Sado e Dra. Carla Ono, este modelo de equipamento tem uma versão mais avançada de tecnologia, que permite, por exemplo, adquirir imagens cardíacas com qualidade em até metade do tempo de outros aparelhos de cintilografia disponíveis no mercado. A cintilografia de perfusão miocárdica, como é chamado este exame, demonstra se a musculatura do coração está sendo bem irrigada pelas artérias coronárias. “Com isso, ela fornece informações de perfusão no nível tecidual e celular, sendo possível identificar, de forma não invasiva, a repercussão funcional de lesões nas artérias coronárias", salienta o Dr. Heitor, coordenador da Medicina Nuclear do H9J.

Indicações variadas

Entre as indicações em Neurologia, está a avaliação da perfusão cerebral em caso de traumas ou de acidente vascular encefálico, ou seja, verifica-se se há alguma anormalidade no fluxo sanguíneo do córtex cerebral (substância cinzenta do cérebro), possibilitando a avaliação da extensão e grau de comprometimento quando há alteração deste fluxo. Com esses dados, o médico neurologista consegue avaliar potenciais riscos ao paciente e indicar o melhor tratamento. O exame de perfusão cerebral pode ser utilizado na avaliação de pacientes com epilepsia, candidatos ao tratamento cirúrgico, assim como na investigação de pacientes com demência.

Em Medicina do Esporte, o exame de cintilografia óssea tem papel importante na avaliação de fraturas por estresse, comuns em atletas de alta performance. A cintilografia óssea pode identificar alterações ósseas de forma mais precoce que a radiografia, pois demonstra alteração do metabolismo ósseo antes de ocorrer fratura cortical, evitando danos maiores e reduzindo o tempo de recuperação do atleta.

Já em Ortopedia, o exame de cintilografia óssea pode auxiliar na avaliação de soltura de próteses ortopédicas. É indicado também na avaliação de osteomelite aguda, uma infecção do osso que acomete mais comumente crianças e adultos jovens. O exame pode ser realizado no início do quadro quando há dor, inchaço, vermelhidão e a radiografia não demonstrou nada.

Em Oncologia, a cintilografia é utilizada para identificar metástases ósseas de diversos tipos de tumores, como, por exemplo, no câncer de mama, pulmão e próstata.

Imagens funcionais

A principal diferença entre a Radiologia e a Medicina Nuclear é que, nesta última, é possível avaliar a função dos diversos órgãos e sistemas do corpo humano, inclusive de alguns processos celulares e moleculares.

Para isso, uma substância utilizada pelo órgão a ser examinado é marcada com um elemento radioativo, dando origem ao radiofármaco. Cada tipo de radiofármaco será captado de forma específica e por diferentes órgãos, permitindo que sua distribuição pelo corpo seja detectada e registrada pelos aparelhos da medicina nuclear que, por sua vez, se baseiam na leitura de cintilações (pontos luminosos) geradas a cada interação da radiação emitida pelo radiofármaco com o detector do equipamento. Por esse motivo, os exames de Medicina Nuclear foram chamados de “cintilografias”.

Sobre o Hospital 9 de Julho: Fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade e tem focado seus investimentos no atendimento a traumas (incluindo médicos especializados em queimados) e nos Centros de Referência: Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional; Rim e Diabetes; Oncologia; Gastroenterologia; Controle de Peso, Cirurgia Metabólica e Bariátrica; Trauma ; Infusão, Medicina do Exercício e do Esporte; Reabilitação; Clínica da Mulher e Longevidade.

Com cerca de dois mil colaboradores e quatro mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 318 leitos, sendo 78 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, especialistas em procedimentos de alta complexidade, além de um Centro Cirúrgico com capacidade para até 14 cirurgias simultâneas.