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Exames moleculares identificam infecção por HIV

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Mesmo sem cura, doença pode ser controlada com medicamentos

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 37 milhões de pessoas são portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) no mundo, sendo 70% delas alocadas na África. Do total, 1,8 milhão contraíram o vírus em 2017. Responsável por infectar células de defesa e levar o sistema imunológico ao colapso, o HIV faz com que o organismo fique vulnerável a outros agentes infecciosos, chamados de “oportunistas”. A OMS ainda estima que mais de 9,4 milhões de pessoas do mundo não sabem que possuem o vírus.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 866 mil pessoas possuíam a infecção pelo HIV em 2017. “É um número preocupante, mesmo tendo em vista a quantidade de informações existentes sobre o assunto, deveriam haver mais esforços visando a prevenção da infecção viral. Não existe cura para as infecções pelo HIV e sem tratamento os pacientes evoluem para um estado de imunodeficiência, podendo chegar até mesmo a morte”, alerta o médico virologista do DB Molecular, Dr. Mario Janini.

Exames laboratoriais empregando técnicas de biologia molecular podem ser realizados para identificar o HIV e monitorar a evolução da doença e a resposta ao tratamento. “Possuímos testes capazes de detectar e quantificar o HIV a partir de amostras clínicas. Além disso, podemos realizar a genotipagem viral, que é um exame realizado para a detecção de mutações no genoma do HIV, que conferem resistência aos medicamentos utilizados no tratamento", comenta o especialista em biologia molecular, Nelson Gaburo, gerente geral do DB Molecular.

Entre os exames oferecidos para o diagnóstico e monitoramento das infecções pelo HIV estão o HIVPC, teste qualitativo utilizado para detectar a presença do HIV, o HIVQT, que é um exame quantitativo que avalia o número de cópias do genoma viral presente no plasma do indivíduo infectado, e o HIVGE, que identifica mutações de resistência contra medicamentos indicados no tratamento. “Por meio de abordagens moleculares, é possível identificar o HIV, quantificar sua carga e definir qual será o tratamento adequado”, completa Gaburo.