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Cultura de segurança ganha força no DF

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Processo de Acreditação do Hospital Santa Lúcia auxilia a quebrar “barreira cultural” e a estimular a cultura de segurança na região

Visibilidade no cenário internacional e maior segurança para os pacientes é o que espera a equipe do Hospital Santa Lúcia (DF), primeira unidade hospitalar de rede privada instalada no Distrito Federal, e que agora vislumbra a acreditação da Joint Commission International (JCI), através de seu parceiro no Brasil, o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA).

A gerente de qualidade da unidade, Dárcia Lima e Silva, afirma que seguir os padrões da JCI assegura que os resultados do processo trarão benefícios não só ao hospital, mas também aos pacientes. “Essa instituição era digna de um método reconhecido mundialmente de atenção à segurança do paciente”, destaca.

Com pouco mais de um ano de início do processo, as melhorias no serviço já podem ser notadas, segundo Dárcia. “Um ponto que melhorou bastante foi à identificação do paciente. Nós mudamos os marcadores que usávamos para o nome completo do paciente e sua data de nascimento em todos os documentos”, explica a gerente.

Antes, os pacientes eram identificados por números diferenciados de atendimento entre setores e procedimentos. “Por exemplo, se o paciente estava internado na UTI e era solicitada uma transfusão de sangue, o número de atendimento dele no banco de sangue era outro, correspondente à solicitação daquele local”, compara.

Os indicadores de qualidade da instituição também aumentaram. “Vamos começar a monitorar a prescrição médica, o prontuário eletrônico e a conta do paciente”, exemplifica.  No entanto, a gerente admite que há aspectos que podem ser melhorados. “Quando avaliamos a meta 6, que fala sobre a redução de lesões e quedas, observamos que ainda podemos que criar mais barreiras de segurança”, analisa.

Para informar aos pacientes sobre metas internacionais de segurança que estão sendo implantadas no Hospital, a equipe está construindo uma cartilha de boas práticas, com base nos padrões JCI e em uma cartilha desenvolvida pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp). “Nós temos, também, aos domingos, uma coluna do Jornal Correio Braziliense, onde buscamos promover saúde e aproximar o paciente das práticas de segurança”, ressalta.

Dárcia conta que, para mobilizar os colaboradores, semanalmente, há uma reunião de integração onde são abordados os quesitos da JCI e das metas internacionais de segurança. Para os funcionários terceirizados da instituição, reuniões de sensibilização são realizadas regularmente e boletins informativos são distribuídos. “Para complementar, solicitamos ao departamento de contrato, que fosse feito um termo de ambiência no qual inserimos que as empresas por nós contratadas têm que se adequar aos padrões da JCI”.

O principal desafio para a execução do processo, afirma a gerente, é a barreira cultural que existe. Segundo ela, o nível de exigência dos padrões requer muito da equipe. “É preciso entender que esse processo não traz só segurança para o paciente, mas também para o colaborador e para a instituição. Não é mais um papel, o processo de acreditação JCI realmente vai refletir no bem estar de todos”, conclui.