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Cresce o Número de Pacientes em Busca da Rinoplastia

Article-Cresce o Número de Pacientes em Busca da Rinoplastia

A busca por um nariz bonito há muito deixou de ser a principal demanda dos indivíduos submetidos à rinoplastia. Nos consultórios de cirurgia plástica, o desvio do septo e a chamada cirurgia secundária mobilizam pacientes que necessitam, respectivamente, de correção funcional e reconstrutora.

“O desvio pode ter origem congênita ou por trauma. O fato é que causa deficiência respiratória, com relevante comprometimento da qualidade de vida”, afirma Dr. Fausto Bermeo, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Respiração bucal e ronco, com consequentes noites mal dormidas, e falta de ar durante atividade física são sintomas comuns nesse quadro. “Pode ocorrer, também, modificação no crescimento do esqueleto facial”, complementa o especialista que comanda, em Brasília, a Interplástica FB.

Pela Segunda Vez - No caso da chamada rinoplastia secundária, a motivação é uma primeira cirurgia redutora mal sucedida. A retirada excessiva de cartilagem é uma das ocorrências que fazem com que o paciente necessite de um novo procedimento. “Por vezes, é fundamental restaurar a cartilagem. Outras, é preciso corrigir as válvulas externas ou internas que se encontram colabadas e impedem a passagem natural do oxigênio”, descreve Dr. Fausto. No caso de enxertos, são utilizadas cartilagens do próprio septum preferencialmente, podendo ser também auricular, costal e até óssea.

O tratamento cirúrgico, na maioria das vezes, não deixa cicatrizes externas. A pele é descolada das cartilagens e do osso e esses são tratados. Ao final, ela se acomoda à nova estrutura. Os cuidados pós-operatórios variam de acordo com a magnitude do procedimento. Sempre haverá um inchaço maior nos primeiros dias que, gradativamente, diminui. Em geral, dez dias são suficientes para que o paciente retome suas atividades de rotina. As alterações de cicatrização e acomodação dos tecidos em seu novo local seguem por mais algum tempo. Pelo menos seis meses são necessários para se observar o resultado final do tratamento.

O cirurgião lembra que uma segunda, terceira ou quarta cirurgia é sempre mais complexa que a primeira. “É importante que o profissional esteja devidamente habilitado e possua experiência em intervenções secundárias”, conclui Dr. Fausto.