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Commvault aponta o que esperar para o mercado de gerenciamento de dados

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O ano de 2020 será especialmente promissor para o setor de gerenciamento de dados na América Latina. Bruno Lobo, Gerente Geral da Commvault para a América Latina, reforça que as empresas que ainda não voltaram seus olhares para a LGPD precisam acelerar seus passos rumo à conformidade com a lei, pois a mesma passa a vigorar a partir de agosto. Para a região latino-americana como um todo, o executivo destaca o fato de que as organizações têm caminhado no sentido de mover suas infraestruturas de TI para a nuvem, seja ela híbrida, privada ou pública. Abaixo, o executivo destaca outras sete tendências para o universo de gerenciamento de dados em 2020:

1. A inteligência artificial funciona melhor com mais dados e as empresas de TI que utilizam dados ligados à saúde - como o Google comprando a Fitbit, por exemplo -, combinadas com maior conscientização da privacidade, forçarão governos em todo o mundo a aprovar leis de anonimato que incentivam a coleta e o uso de dados de saúde para um bem maior, sem comprometer a privacidade dos pacientes.

2. O volume de dados continua a crescer e o desconhecimento sobre os mesmos é cada vez maior. Em 2020, o foco na análise de dados será impulsionado pelo aumento das pressões regulatórias e de conformidade, pelos riscos de violação de dados e ransomware, além da necessidade de classificar adequadamente os dados para projetos de inteligência artificial e machine learning. A análise de dados apoiará tomadas inteligentes de decisão, alimentará iniciativas de inteligência artificial e machine learning e fortalecerá as posturas de conformidade nas organizações.

3. Nesta era de ambientes híbridos e multi-cloud, está se tornando um desafio manter os vários sistemas interdependentes. As soluções de gerenciamento de dados e infraestrutura, provavelmente, continuarão a expandir o uso de tecnologias de inteligência artificial e machine learning para oferecer às empresas mais operações autônomas de TI. Esses sistemas, não apenas gerenciam um volume maior de tarefas diárias, como aumentam proativamente as políticas e enviam alertas que antecipam e respondem a possíveis ameaças.

4. O custo da nuvem pública tende a fazer com que as empresas reduzam a adoção desse serviço, promovendo corte de preços, mais ofertas de serviços ao mercado, assim como maior número de aquisições pelos grandes players de nuvem, à medida que tentam ser mais competitivos. Essa guerra de preços já está acontecendo, mas se intensificará em 2020.

5. Os hipervisores, as nuvens, os contêineres e as plataformas em geral formarão um plano de dados que permitirá uma movimentação mais fluida de dados entre cada camada, à medida que as empresas passarem a se concentrar mais em mover os dados para onde elas precisam. A segurança, a privacidade e a proteção dos dados serão colocadas em camadas no topo deste plano para fornecer às empresas as funcionalidades necessárias de gerenciamento de dados, mantendo-os seguros e disponíveis.

6. À medida que as organizações adotam mais nuvens para diferentes fins, aumenta a necessidade de proteção de dados rápida e flexível. As organizações estão escolhendo nuvens diferentes para casos de uso distintos. Portanto, as plataformas de proteção de dados atuais precisam acomodar uma ampla variedade de casos de uso em nuvem, incluindo Platform as a Service (PaaS), contêineres e bancos de dados maciços como Microsoft SQL Server, MySQL, PostgreSQL, Splunk, SAP HANA e Oracle.

7. Os fornecedores de nuvem estão expandindo rapidamente a disponibilidade de data center regional. Atualmente, Microsoft Azure está em 54 regiões, Amazon Web Services (AWS) em 22 e Google Cloud Platform em 20. Nesta linha, a Oracle Cloud acaba de anunciar uma meta de 36 regiões disponíveis até o final de 2020, o que representa região de disponibilidade a cada 23 dias. Tal estratégia deve fornecer mais opções às organizações, pois determinam como dar suporte a escritórios, call centers e organizações de fabricação em todo o mundo com regiões de nuvem localizadas próximas a essas instalações. Por outro lado, isso também exigirá que eles encontrem soluções de proteção de dados que ofereçam às equipes globais de TI visibilidade de onde todos os dados estão localizados e como são gerenciados, especialmente quando mudam os requisitos de governança de dados específicos de cada país e região.

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