A sepse, popularmente conhecida como infecção generalizada, é um enorme problema de saúde pública. O Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) estima que aproximadamente 200 mil pessoas morram por ano no Brasil em decorrência da doença. No Dia Mundial da Sepse (13/9), a Beneficência Portuguesa de São Paulo (www.beneficencia.org.br) alerta os profissionais de saúde para a importância da enfermidade de forma precoce.
Alguns dos principais motivos para a incidência da doença são o aumento das intervenções médicas de alto risco, o crescimento do número de pacientes com imunossupressão, doenças debilitantes, diabéticos e os pacientes oncológicos imunocomprometidos. A sepse é responsável por mais óbitos do que o câncer de intestino e de mama, por exemplo.
De acordo com a Dra. Viviane Cordeiro Veiga, gestora do protocolo de sepse na Beneficência Portuguesa de São Paulo, diversas estratégias têm sido adotadas para minimizar a doença. Entre elas, a busca ativa da sepse nos pacientes, uma vez que o tratamento ágil é essencial para a redução da mortalidade e, o resultado disso, é o alto índice de sucesso dos casos atendidos.
“A Instituição é referência nacional e internacional como centro de excelência hospitalar e adota medidas para o monitoramento contínuo da sepse por meio de um protocolo gerenciado, com envolvimento de uma equipe multidisciplinar. O antibiótico administrado em até uma hora, após a suspeita clínica, é o grande diferencial no tratamento. Todos os pacientes diagnosticados na Instituição recebem a medicação no tempo adequado”, destaca a médica.
A Beneficência Portuguesa de São Paulo é parte integrante do ILAS e está formalmente engajada no Projeto “Dia Mundial da Sepse”, cujo slogan é “Pare a sepse, salve vidas”. Trata-se de um projeto mundial capitaneado pela GSA (Global Sepsis Alliance), uma organização sem fins lucrativos, que conta com a colaboração de 39 grandes entidades internacionais de profissionais dedicados a melhorar a percepção e o tratamento de sepse.
