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Amil monitora UTIs pediátricas e neonatais em oito hospitais

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Elevar os padrões de qualidade das Unidades de Terapia Intensiva pediátricas e neonatais. Esse era o objetivo do Hospital da Luz ao implantar um sistema informatizado para monitorar, em tempo real, os dados clínicos de suas UTIs pediátricas e neonatais. Após utilizarem o software em caráter experimental, por um ano, as equipes médicas ampliaram o uso da ferramenta para os oito hospitais da Rede Amil, em São Paulo (SP), totalizando 135 leitos monitorados remotamente.

A necessidade de controlar indicadores como a estatística dos tipos de patologias mais recorrentes, bem como o tempo de permanência e a taxa de mortalidade, motivou os médicos a implantarem um piloto do sistema na UTI pediátrica do Hospital da Luz. Em seguida, o software foi adotado pela UTI neonatal com risco 1 e 2 e, posteriormente, todas as unidades intensivas pediátricas e neonatais da Rede Amil, na capital paulista, passaram a ser monitoradas com suporte do sistema, criado pela Epimed Solutions, empresa especializada em sistemas de gerenciamento de informações clínicas.

Antes de implantarem a ferramenta no Hospital da Luz, fundado em 1944, os médicos controlavam manualmente os dados clínicos e epidemiológicos dessas unidades intensivas, pois ainda não havia uma ferramenta específica. A comparação de indicadores entre os hospitais da Rede, bem como com índices de referência, possibilitou aos gestores identificar oportunidades de melhoria e realizar ajustes nas rotinas clínicas com maior agilidade e precisão, baseando-se em dados clínicos.

Associada à adoção de medidas como o controle diário das condutas nas UTIs, realizado pelo profissional de enfermagem que insere os dados no sistema, e reuniões mensais multidisciplinares para análise dos indicadores de desempenho, a utilização do software possibilitou o aprimoramento da sistemática de controle e gestão, que passou a ser municiada com informações precisas.

A ferramenta motivou, ainda, a adesão das equipes médicas a protocolos estabelecidos pelo hospital, como o controle de pneumonia associada à ventilação mecânica, o controle do tempo de ventilação mecânica e a redução do uso dos dispositivos invasivos, o que resultou em maior controle de infecções e eventos adversos, aprimorando a performance e contribuindo para a acreditação dos hospitais.

De acordo com a enfermeira supervisora das UTIs da Rede Amil, Evelyn de Senna Simpson, há diferenças fundamentais entre a gestão de UTIs pediátricas e neonatais e o gerenciamento de UTIs gerais. "São muitos os diferenciais destas UTIs, pois todos os dados estão relacionados às faixas de idade, ao peso de nascimento comparado ao peso de alta, tipo de parto etc", aponta.

O serviço de Controle de Infecção Hospitalar também foi envolvido, tendo como principal motivação o controle de infecção das UTIs por meio do monitoramento do registro de isolamento de microorganismos e padrões de sensibilidade aos antimicrobianos.