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Alerta contra o câncer de mama ganha quarta edição da campanha Outubro Rosa da Delfin Saúde

Article-Alerta contra o câncer de mama ganha quarta edição da campanha Outubro Rosa da Delfin Saúde

Alerta contra o câncer de mama ganha quarta edição  da campanha Outubro Rosa da Delfin Saúde

O câncer de mama é responsável pelo maior índice de óbito entre as mulheres com câncer no mundo. Mas você sabia que o diagnóstico precoce pode curar 95% dos casos? O alerta é da Delfin Saúde, que promove a campanha Outubro Rosa, em Salvador e no interior do Estado, de 01 a 31/10, com o objetivo de alertar a população feminina para a importância do cuidado com a mama na prevenção e combate ao câncer de mama com ações educativas. A meta é realizar quase 20 mil mamografias bilaterais gratuitas (6.000 exames na capital baiana e 13.900 no interior), para mulheres entre 50 e 69 anos. Os exames serão gratuitos, pelo SUS - Sistema Único de Saúde, numa parceria com os governos Federal e Estadual, Delfin Imagem, Konica Minolta e GEAP Saúde - Fundação de Seguridade Social. Basta levar o cartão do SUS e cópias do RG e comprovante de residência.

O lançamento oficial da ação será no dia 01/10, no Dique do Tororó, onde serão distribuídas 140 fichas de atendimento a partir das 7h, com exames programados para acontecer entre as 9h e 18h. Em Salvador, durante todo o mês de outubro, as mulheres contarão com o serviço itinerante de dois caminhões móveis, totalmente equipados e com staff médico, que funcionarão na sede da UNEB, de 19 a 31/10, e no Hospital São Rafael, de 05 a 17/10, com atendimento das 8h às 18h, com capacidade para 250 exames por dia.

Outras cinco unidades móveis estarão disponíveis para atendimento no interior da Bahia, já em setembro. As regiões de Feira de Santana e Cruz das Almas recebem pacientes locais e das cidades circunvizinhas de 21/09 a 07/10. Em Cabaceiras do Paraguaçu de 09 a 16/10; Cachoeira de 16 a 31/10; Conceição da Feira de 02 a 13/10; Governador Mangabeira de 21 a 30/09; Maragogipe de 21/09 a 07/10; Muritiba de 21/09 a 05/10; São Félix de 07 a 14/10; e Sapeaçu de 09 a 17/10.

Cada caminhão possui dois mamógrafos, área de revelação e digitalização de imagens, computador, com sala de espera para pacientes, tudo num ambiente climatizado, com apoio de dois médicos da equipe da Delfin Saúde e dois técnicos por período, além de três pessoas na recepção para triagem do atendimento, com capacidade para receber até 140 pessoas por dia.

Madrinha de peso

A cantora Elba Ramalho foi escolhida para ser a madrinha da campanha Outubro Rosa porque superou um câncer de mama e está disposta a estimular outras mulheres a fazerem os exames preventivos e a perder o medo de cuidar da própria saúde. Ela vem a Salvador no dia 01/10 especialmente para compartilhar sua experiência.

Um cuidado da Delfin Saúde que sabe da importância de conscientizar as mulheres para a prevenção e que essa atitude tem que partir da paciente. À Delfin Saúde cabe dar o suporte quando o paciente precisar. Como nesta campanha, que também trará orientações para o autoexame de uma maneira lúdica, distribuindo, no lançamento da ação, um colar com contas de diversos tamanhos e formatos para que as 140 mulheres que forem atendidas neste primeiro dia possam ter uma noção tátil de um possível nódulo na mama.

A campanha é um sucesso desde 2012, quando realizou 4.788 mamografias bilaterais em Salvador. Em 2013 foram 12.288 exames, na Bahia e em Sergipe; e, em 2014, 12.478, em Salvador e Maceió. Este ano a frota de caminhões da ação ganhou uma nova unidades móvel com quatro mamógrafos que podem ser utilizados simultaneamente. Esta quarta edição do Outubro Rosa recebeu um investimento de mais de meio milhão de reais.

Ações educativas incluem palestras sobre alimentação e prática de exercícios físicos como atividades preventivas

A professora de Educação Física Talita Batistelli, que há sete anos atua na área oncológica e trabalha com pessoas em tratamento de câncer, foi convidada pela Delfin Saúde para falar sobre a importância de movimentar o corpo para melhorar a qualidade de vida do paciente oncológico, integrando um trabalho que deve ser multidisciplinar no encontro do corpo e da mente com foco na saúde integral. Durante o evento, Talita vai dar dicas de exercícios e explicar de que forma eles podem ajudar na prevenção e no combate à doença.

“A atividade física é importante porque acelera o metabolismo e colabora na prevenção do câncer de mama porque o movimento do corpo também acelera os batimentos cardíacos e a circulação sanguínea. O que é muito bom porque os órgãos funcionam mais livres do que quando estão espremidos enquanto a pessoa está sentada, por exemplo. O movimento melhora o funcionamento do corpo e diminui o risco de doenças, principalmente aliado a uma alimentação saudável”, explica a especialista, que recomenda a ingestão de carboidratos antes do treino, para dar energia, e de proteína depois, para ajudar na construção muscular.

A liberação para os exercícios é dada pelo médico da paciente, porque depende da condição de cada um, mas a indicação prevê treinos conjuntos de musculação e atividade aeróbia. “O treino HIIT - um processo de circuito, que exercita a velocidade, a resistência e a força é uma boa alternativa para a pessoa manter o peso e não engordar durante o tratamento, pois o aumenta do nível de gordura pode fazer o câncer voltar”, alerta a professora, lembrando que a paciente toma uma medicação anti hormônio que pode afetar o seu peso corporal.

Outro bom motivo para se exercitar é porque as atividades físicas contribuem para liberar serotonina e endorfina, hormônios que ajudam a melhorar o estado psicológico da pessoa. Além disso, no tratamento pós quimio e radioterapia, na maioria dos casos, a paciente ingere um tipo de bloqueio hormonal que também bloqueia o líquido cinovial, que funciona como a graxa das articulações do nosso corpo. “O medicamento diminui a produção desse líquido que o corpo produz naturalmente e a pessoa passa a sentir dores nas articulações e até mesmo nos músculos. Com a atividade física, a movimentação das articulações volta a produzir o líquido”, comenta Talita.

A campanha Outubro Rosa da Delfin Saúde também faz mais um importante alerta, informar as pessoas que não têm noção do alto risco de se expor ao câncer por conta de uma má alimentação. Segundo a nutricionista Alana Martins, hoje em dia, o aumento dos casos de câncer está mais relacionado com a alimentação do que com o cigarro, por exemplo.

“As pessoas se expõe a muitos riscos sem saber, como na ingestão de produtos industrializados e não orgânicos, pois acham que o problema vem apenas do fumo, álcool ou do fator genético e hereditário, o que é um erro”, avisa.

Na sua palestra, Alana vai falar sobre como manipular os alimentos para minimizar os efeitos dos agrotóxicos, sendo importante ter atenção com a origem, higienização e manipulação dos alimentos, além do método de cocção. A nutricionista também vai dar dicas sobre como a alimentação interfere na prevenção do câncer de mama, alertando ainda sobre a importância de aprender a ler os rótulos dos produtos.

“Temos que observar os componentes químicos dos produtos, como aditivos e corantes, que são altamente cancerígenos. Existem muitos alimentos com potenciais anticancerígenos que ajudam a diminuir a inflamação durante o processo de quimioterapia porque aumentam e melhoram o funcionamento do sistema imunológico da pessoa, que fica debilitado, e pode abrir espaço para doenças oportunas por conta da baixa imunidade afetada pela progressão da doença”, explica Alana Martins.

Pacientes revelam que sem a campanha da Delfin Saúde não teriam como descobrir nem tratar a doença

A recepcionista Neila Aparecida Peixinho e Silva, de 44 anos, conheceu a campanha Outubro Rosa da Delfin Saúde no ano passado. Ela confessa que sentia dores na mama esquerda e até já tinha percebido um caroço, mas achou que o problema era fruto de uma mastite que teve na época que amamentou o filho. Mas a dor e o caroço foram aumentando com o tempo e quando soube da campanha se reuniu com amigos do bairro e procurou ajuda durante a ação de 2014.

“Quando cheguei lá fui muito bem atendida, fiz a mamografia e o resultado deu positivo para o câncer de mama. Depois fiz outros dois exames, ultrassonografia e punção, e descobri que o nódulo era mesmo maligno. Aí fui encaminhada para cirurgia de urgência para retirada do nódulo, pois já estava nascendo o segundo. Tirei os dois de uma só vez na mama esquerda. Hoje faço tratamento com quimioterapia e depois farei radioterapia. Tudo gratuito pelo SUS. Se não fosse assim não teria condições de me tratar e talvez nem tivesse descoberto a doença a tempo de me cuidar”, pontua Neila.

Ela disse que demorou muito tempo para procurar ajuda e aconselha outras mulheres a buscarem logo o apoio médico para verificar os sintomas. “Não é bom esperar doer tanto, tem que fazer logo o exame, se sentir algo diferente tem que tratar rápido para evitar complicações e poder fazer o tratamento antes de ficar debilitada”, recomenda.

A cozinheira Rita de Cássia Oliveira, de 53 anos, concorda. “Achei muito importante fazer este exame dentro da campanha. A gente está sempre ocupada, deixa tudo para depois e o Outubro Rosa é uma oportunidade de fazer tudo gratuitamente e com boa equipe de médicos”, afirma.

Ela viu a notícia da campanha na TV com as vizinhas e todas foram juntas. “No meu caso descobri que tinha um nódulo depois de fazer os exames e fui encaminhada para cirurgia. Agora estou aguardando pelo resultado da biópsia. Mas fiz minha parte. Uma vizinha minha faleceu por causa da doença e outra está com o mesmo problema. Tem gente que tem medo, mas antes cedo do que tarde, saber a tempo de curar. Temos que agarrar essa oportunidade da campanha porque se tivermos o diagnóstico mais cedo é melhor para o tratamento e nós não temos condições de pagar pelos exames nem pela cirurgia particular. Gosto dessa campanha porque ela ajuda as mulheres a cuidarem da saúde”, agradece.

Quem também recomenda a campanha Outubro Rosa é a dona de casa Jaciara Ferreira Santos, de 46 anos. Ela costuma fazer os exames de mama anualmente, mesmo sem sentir nada. “No ano passado deu um nódulo, mas a punção deu negativa. Mas acho importante esse alerta preventivo. Eu fazia o autoexame e minha mastologista também, mas a gente nunca tinha descoberto o nódulo. Nem na mamografia, porque tinha muita gordura. Só descobri na ultra-som que fiz com a equipe da Delfin Saúde”, admite.

Especialista da Delfin Saúde explica porque o diagnóstico precoce é tão importante

A médica radiologista Maria Cecília Gnoatto (CRM 10866), que integra a equipe da Delfin Saúde, confirma que o câncer de mama é a principal causa de óbito por câncer entre as mulheres do mundo. “No Brasil, os indicadores ― representados por estimativas do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) ― foram de 57.120 casos novos para o ano de 2014. No Nordeste, o risco de câncer de mama é é de 36,7 por 100.000. E na Bahia, estimaram-se 2.560 casos novos para o ano de 2014 (33 por 100.000), sendo 37,5% (980 casos) na capital (63 por 100.000)”, revela.

Para ela, o controle do câncer de mama, para ser efetivo, deve incluir estratégias de controle de fatores de risco, detecção precoce, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos. “São ações multidisciplinares complexas que demandam, além da atuação dos profissionais de saúde, o envolvimento de entidades governamentais e de vários segmentos da sociedade”, afirma.

Quanto à detecção precoce do câncer de mama, a radiologista diz que a iniciativa melhora o prognóstico da doença e a sobrevida do paciente, compreendendo duas estratégias: o diagnóstico e o rastreamento precoces. “O diagnóstico precoce baseia-se no reconhecimento da doença na população sintomática. O rastreamento realiza a triagem entre a população aparentemente assintomática, por meio da aplicação de testes para identificar anormalidades indicativas de câncer”, explica, lembrando que o programa deve se responsabilizar pela continuidade dos processos até o diagnóstico definitivo e o tratamento da doença.

A mamografia, no contexto dos programas de rastreamento organizados em nível populacional, é o único método que provou ser eficaz no rastreamento do câncer de mama, com capacidade de detectar lesões não palpáveis e causar impacto na redução da mortalidade, sendo considerada o padrão-ouro para esta finalidade. No Brasil, o rastreamento do câncer de mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS) tem como referência o documento Controle do Câncer de Mama – Documento de Consenso, publicado em 2004, pelo INCA, instituição vinculada ao Ministério da Saúde, cuja recomendação é realizar o rastreamento através de exame clínico das mamas por profissional de saúde, anualmente, em todas as mulheres entre os 40 e 69 anos, e o rastreamento mamográfico a cada dois anos, nas mulheres com idade entre 50 e 69 anos.

“Vários fatores estão relacionados no desenvolvimento do câncer de mama. Há uma combinação de fatores endócrinos e reprodutivos, como nuliparidade, primeiro filho após os 30 anos de idade, menarca precoce e menopausa tardia; fatores ligados ao estilo de vida, tais como: amamentação, dietas de alto teor calórico e falta de exercício físico, consumo elevado de bebidas alcoólicas, uso de hormônios, como contraceptivos e terapia de reposição na menopausa, além da exposição a radiações ionizantes. Outro importante fator de risco é a elevada densidade mamaria”, enumera a especialista.

Segundo Maria Cecília, o controle do peso corporal, principalmente na pós-menopausa, o menor consumo de álcool, a amamentação, a redução de uso de hormônios e a prática de atividade física regular, podem reduzir o risco de câncer de mama. “Entretanto as mudanças nos hábitos de vida para diminuir este risco constituem um grande desafio, particularmente para as populações com menor disponibilidade de recursos e de informação”, diz ela.

O contexto das estratégias de diagnóstico precoce da doença destaca a importância da conscientização da mulher e a capacitação dos profissionais de saúde para a identificação dos sinais e sintomas do câncer de mama, permitindo sua detecção em estágios menos avançados. “O acesso rápido e facilitado aos serviços de saúde deve ser garantido de tal forma que as investigações diagnósticas e os tratamentos adequados possam ser rapidamente instituídos, aumentando as chances de cura e/ou a de sobrevida”, alerta.

De acordo com a médica, a mamografia é o único método que provou ser eficaz no rastreamento do câncer de mama, com capacidade de detectar lesões não palpáveis e causar impacto na redução da mortalidade. “Os principais benefícios do rastreamento são o melhor prognóstico da doença, com tratamento mais efetivo e de menor morbimortalidade. “Espera-se, num programa de rastreamento efetivo, o aumento do percentual de casos detectados em estágios iniciais, a redução das complicações, das recidivas e das metástases, a melhora da qualidade de vida e, como principal desfecho, a redução da mortalidade”, conclui.

Parceria tecnológica

A Konica Minolta Healthcare do Brasil, empresa que atua na área de Soluções em Imagem Primária, tem apoiado a Delfin Saúde a proporcionar o primeiro olhar em diagnóstico por imagem com soluções de Radiografia Computadorizada com total confiança clínica, pois permite a cobertura de uma área maior de imagem de acordo com a anatomia a ser trabalhada, reduzindo erros de posicionamento e aumentando a produtividade dos exames com alta qualidade de imagem.

Dessa forma, os profissionais contam com resultados imediatos e melhoria na eficiência, melhorando o fluxo de trabalho oferecendo soluções tecnológicas que contribuem para a melhoria do atendimento ao paciente.

Líder no mercado de diagnóstico por imagem primária, a empresa, com mais de 75 anos de inovação ininterrupta, é reconhecida mundialmente no fornecimento de tecnologias de ponta e suporte abrangente para proporcionar soluções reais para atender às necessidades do cliente.

SERVIÇO

O quê: Campanha Outubro Rosa da Delfin Saúde

Quando: De 01 a 31/10 - Lançamento 01/10 no Dique do Tororó, 8h

Onde: Salvador - Caminhões itinerantes nas sedes da UNEB e Hospital São Rafael - e interior do Estado nas regiões de Feira de Santana e Cruz das Almas

Porque: Para alertar as mulheres sobre a importância da prevenção e tratamento do câncer de mama com a realização de exames gratuitos

Como: Mulheres de 50 a 69 devem levar o cartão do SUS e cópias do RG e comprovante de residência