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ABRAMGE junto com a ONA desde o início da Acreditação

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A Associação Brasileira de Medicina de Grupo – ABRAMGE, uma das entidades fundadoras da ONA – Organização Nacional de Acreditação – foi criada em agosto de 1966, com o objetivo de representar institucionalmente as empresas privadas de assistência à saúde junto aos órgãos federais, estaduais e municipais. Reunindo os líderes do mercado de Saúde Suplementar no Brasil, tem atualmente cerca de 250 operadoras de planos de saúde associadas, com aproximadamente 20 milhões de usuários, ou seja, mais de 40% de cerca de 48 milhões de beneficiários dos planos de saúde no país.

O segmento de Medicina de Grupo representado pela ABRAMGE possui uma rede de 85 mil médicos credenciados, 270 hospitais e 25,8 mil leitos próprios, além de 298 mil leitos conveniados de vários hospitais particulares, para atender a população dos planos de saúde. O número anual de consultas médicas supera 121 milhões e as internações hospitalares chegam a 3,66 milhões. Só no ano de 2011, as operadoras de planos de saúde de Medicina de Grupo no país injetaram quase 26,33 bilhões de reais nesse mercado.

O médico e cirurgião-pediatra Arlindo de Almeida, seu atual presidente, está à frente da ABRAMGE desde 1988. Acompanhando a evolução da entidade em todos esses anos, ele fala com grande entusiasmo da parceria com o SBA/ONA:

“Nossa atividade é caracterizada pela reunião de serviços privados de saúde e trabalhamos com um número grande de operadoras associadas no país inteiro, muitas delas com hospitais e serviços próprios de saúde, o que explica nosso interesse pela acreditação desde o início da ONA”, declara o presidente da ABRAMGE. Ele explica que, como instituição fundadora, a associação tem um representante junto à ONA, que participa de todas as reuniões da organização e emite pareceres de acordo com o interesse de seus associados.

O presidente da ABRAMGE inclui os usuários dos planos de saúde entre os que se beneficiam com a atuação da ONA, pois a acreditação é acompanhada ao longo do tempo e precisa ser renovada no prazo estabelecido para cada nível, garantindo a manutenção da qualidade. “Isso faz com que funcionários e dirigentes adotem a mentalidade de buscar os procedimentos certos para estar de acordo com as regras definidas a partir de um manual muito bem construído, aplicado pelas Instituições Acreditadoras Credenciadas (IACs). E é isso que nos motivou a participar da ONA, buscando através de sua certificação condições para que os hospitais mantidos pelas operadoras e, agora, as próprias operadoras, ofereçam o melhor serviço, funcionamento e gestão administrativa adequada para dar suporte à demanda”.

Segundo ele a acreditação é estimulada pela ABRAMGE, assim como pela própria ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar – órgão ligado ao Governo Federal, que normatiza a atuação do setor. “A acreditação já faz parte da cultura da gestão de qualidade, com um grande número de serviços de saúde buscando a certificação desde o início da ONA, com uma atuação conhecida em todo o Brasil”, garante. “Isso acontece porque as prestadoras de serviços de saúde perceberam a necessidade de aprimorar seus sistemas de gestão, segurança e qualidade e sabem que a acreditação é fundamental para que consigam boa avaliação também junto a ANS”.

Embora considere o processo da acreditação relativamente novo no país, Arlindo de Almeida afirma que já é possível notar a diferença, principalmente nos hospitais que têm adotado também a governança corporativa, em que há necessidade de uma diretoria bem constituída, apoiada em um conselho ou grupo de gestão que viabilizem o uso racional dos recursos humanos e materiais e estimulem a administração participativa. “Sabemos o quanto a acreditação é fundamental nesse processo e acreditamos que um número cada vez maior de hospitais vai seguir esse caminho, pois com certeza é um sistema que veio para ficar e tende a se expandir cada vez mais”.

Apesar de reconhecer que ainda há um número maior de serviços acreditados nas regiões sul e sudeste, o presidente da ABRAMGE lembra que existem operadoras no nordeste que estão buscando a acreditação de todos os seus hospitais. Para ele a maior concentração de serviços acreditados na região sudeste segue a mesma tendência de outras áreas, pois a região é também a mais desenvolvida economicamente e onde as empresas precisam enfrentar uma competição muito maior.

“Mas no Nordeste também já existem vários hospitais que podem ser apontados como referência no atendimento de qualidade, como é o caso de algumas cidades pernambucanas e da Bahia. E isso tende a se espalhar, como é o caso de uma operadora muito grande na região nordeste que está buscando a certificação da ONA para todos os seus hospitais. Esse tipo de iniciativa deve estimular outras, não só por parte dos hospitais, como de laboratórios, exames de imagem e outros serviços na área de saúde, sem dúvida nenhuma. Principalmente porque a população vai procurar pelos serviços mais qualificados, que garantam bom atendimento e segurança”, conclui.