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ABIMED debate transformações da tecnologia digital na Saúde

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“A próxima década será uma era de ouro para a Saúde, impulsionada pela transformação digital. Haverá um aumento expressivo do mercado, redução do desperdício, e uma nova maneira de pensar a saúde, entender o paciente e tomar decisões”. A afirmação é de Fabricio Campolina, coordenador do Grupo Saúde 4.0 da ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde, que participou do painel “Indústria 4.0 na Saúde: A Medicina do Futuro”, no Global Summit Telemedicine & Digital Health.

O mercado global de produtos para saúde deve dobrar de tamanho nos próximos 10 anos, passando de U$ 400 bilhões para U$ 800 bilhões, segundo projeções da consultoria KPMG. Estudos realizados nos Estados Unidos preveem uma redução potencial de desperdícios da ordem de US$ 300 milhões em igual período.

“Já o volume de dados gerados por tecnologias como Inteligência Artificial e Internet das Coisas possibilitarão grande compartilhamento de informações e uma nova abordagem do paciente, mudando de maneira expressiva a tomada de decisão por parte dos profissionais de saúde”, destacou Campolina.

Segundo Carlos Goulart, presidente-executivo da ABIMED, a tecnologia digital está levando a indústria de saúde a se repensar, rever seu posicionamento e adotar novos modelos de negócios. O executivo apresentou a visão da indústria no painel “Ganhos em produtividade através da Tecnologia: Gestão da Saúde do Futuro”.

“Esse ambiente em transformação é marcado pela entrada no mercado de startups e empresas oriundas de outros setores, como o de tecnologia da informação. Já estão acontecendo inúmeros acordos de cooperação entre a indústria tradicional e a de TI, aliando a expertise em produtos com a tecnologia digital”, analisou.

Goulart ressaltou que as transformações estão impactando inclusive a cadeia de fornecimento da saúde – composta por fabricantes, distribuidores, prestadores de serviço e operadores de saúde. Dependendo da necessidade, explicou, pode ocorrer uma recomposição nessa estrutura e a cooperação entre parceiros que não costumavam trabalhar em conjunto.

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