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Telemedicina na reprodução humana

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Telemedicina na reprodução humana
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Especialista na área, médico Matheus Roque explica como essa atividade pode ser benéfica para o atual momento de pandemia

Diante da pandemia do coronavírus o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Agência Nacional de Saúde (ANS) criaram uma resolução que autoriza a telemedicina, orientação médica e monitoramento à distância. A medida, visa evitar que as pessoas saiam de casa no momento de quarentena, minimizando a propagação da Covid-19 e possibilitando o atendimento médico por meio da tecnologia.

No setor de reprodução assistida, foi indicado uma pausa nos novos tratamentos e a continuação dos casos que já estavam iniciados, conforme aponta o médico Matheus Roque, especialista em reprodução humana da Clínica Mater Prime, em São Paulo.

"As recomendações das sociedades médicas de reprodução do Brasil e do mundo é que os casos sejam avaliados individualmente. A princípio, recomenda-se não iniciar novos tratamentos neste momento. Os tratamentos já iniciados, serão seguidos até o fim, com a realização do congelamento dos óvulos ou embriões, evitando-se a transferência de embriões neste momento", explica Roque.

Nesse contexto, a telemedicina possibilita o atendimento e acompanhamento dos pacientes que estão seguindo com seus procedimentos, para esclarecimentos e demais soluções que podem ser realizadas sem contato humano.

"Em um momento de isolamento social, a telemedicina se faz necessária, pois além de conseguirmos acompanhar os pacientes através de videochamadas, também pode ser uma forma de no futuro regulamentar essa atividade na medicina, de madeira adequada e de forma a ajudar e chegar até pessoas que vivem em locais mais distantes", pontua Roque.

A clínica onde realiza seus atendimentos está com as atividades pausadas diante da quarentena no estado, mas o médico segue atendendo os pacientes de forma remota.

"Não estamos na clínica, mas estamos 100% online, com diversos agendamentos para dar todo suporte aos nossos pacientes nesse caminho ao sonho da maternidade", finaliza Roque.