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Tecnologia na linha de frente da saúde

Article-Tecnologia na linha de frente da saúde

Antenor Nogara-peq (2)

Nas últimas semanas, pessoas, empresas e governos aceleraram a adoção de novas tecnologias em um ritmo alucinante. O que geralmente levava meses para acontecer, se tornou realidade em questão de dias. Afinal, é graças à tecnologia que conseguimos manter muitos negócios funcionando em tempos de isolamento, e também ampliar a capacidade de atendimento do sistema de saúde para a demanda dos pacientes da Covid-19. E é sempre importante lembrar que é com a ajuda da tecnologia que cientistas podem desenvolver uma vacina contra a doença em tempo recorde, com a inteligência artificial como base para um trabalho colaborativo entre pessoas distantes fisicamente.

De forma geral, não pensamos na importância da tecnologia para um hospital. É ela que torna realidade a gestão eficiente da ocupação de leitos, o monitoramento de equipamentos via geolocalização, o acompanhamento de estoques e a checagem beira-leito, que otimiza processos e atualiza dados automaticamente no prontuário do paciente, reduzindo as chances de erro.

Visando oferecer melhores serviços, muitos hospitais contam com rede Wi-Fi para os pacientes, para que estes possam se manter conectados com seus familiares.

Em situações de emergência, soluções modernas de rede sem fio permitem levar conexão aos leitos extras ou áreas de triagem de pacientes instalados em estacionamentos ou hotéis, por exemplo.

O Torrance Memorial Medical Care, na Califórnia, por exemplo, conseguiu erguer uma área emergencial em seu estacionamento em apenas dois dias para atender à alta demanda durante a pandemia. Além da rede sem fio na área externa, redes com fio garantem o acesso a aplicações e equipamentos utilizados pela equipe médica com simplicidade e segurança.

Telemedicina avança

Entre as novidades da saúde aceleradas pela Covid-19 está a telemedicina. Em alguns países onde a prática já era adotada, porém timidamente, como nos Estados Unidos, a modalidade cresceu exponencialmente, a ponto de deixar os sistemas de alguns hospitais fora do ar. Outros, melhor preparados, fizeram uso também do call center virtual, com funcionários trabalhando em suas casas por meio de conexão segura e criptografada.

No Brasil, a telemedicina foi autorizada pelo governo federal durante a pandemia e será adotada inclusive pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de maio, os doentes crônicos poderão agendar consultas virtuais em unidades básicas de saúde, uma forma de garantir segurança e minimizar os impactos indiretos causados pela Covid-19.

Mais do que nunca, portanto, é necessário investir em tecnologias de trabalho ou atendimento remoto. Ao planejar este investimento, empresas e poder público devem considerar três características importantes: a estabilidade da rede, a segurança e a acessibilidade. Uma rede estável irá garantir o uso da ferramenta sem quedas e interrupções; uma rede segura evita tentativas de roubo de dados, e uma rede acessível permite sua extensão e/ou a solução de problemas sem que um profissional especializado precise ir ao local.

Assim, é possível garantir os benefícios atrelados à tecnologia e minimizar os possíveis riscos e problemas.

Sobre o autor

Antenor Nogara é Country Manager da Aruba no Brasil