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Tecnologia móvel vai gerar US$ 23 bi de receita até 2017

Article-Tecnologia móvel vai gerar US$ 23 bi de receita até 2017

Novo relatório mostra que a telefonia móvel terá papel significativo no mercado global de serviços de saúde

A GSMA anunciou, nesta quarta-feira, (16),  um relatório que  mostra que a tecnologia móvel desempenhará um papel significativo na oferta global de serviços de saúde e prevê que o crescimento do mercado de mHealth (saúde móvel) poderá gerar uma receita de US$ 23 bilhões, até 2017.
As previsões fazem parte do relatório, com o título ?Touching Lives through mHealth: Assessment of the Global Market Opportunity? ("Ajudando Vidas por meio do mHealth: Avaliação da Oportunidade de Mercado Global"), elaborado pela PwC para a GSMA. O estudo avalia os principais desafios que a indústria de saúde vem enfrentando em todo o mundo e a oportunidade que a tecnologia móvel oferece para superá-los.
O relatório sugere que, apesar dos avanços das tecnologias na área médica e do aumento geral nos níveis de renda, a saúde continua impondo desafios econômicos, de complexidade e de acesso em geral, no mundo todo. Em contrapartida, o acesso móvel é quase onipresente. Com o uso crescente dos smartphones e de novos ?dispositivos conectados?, e a proliferação das redes e serviços mundiais de banda larga móvel, o setor de telecomunicações móveis desempenhará um papel muito maior, no futuro, nos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Segundo a diretora executiva de mHealth da GSMA, Jeanine Vos, até 2017 a tecnologia móvel será uma facilitadora chave para a oferta de serviços de saúde que alcançarão todas as regiões do globo. Ela ressalta que os países desenvolvidos precisam reduzir o custo dos serviços de saúde universais e os países em desenvolvimento buscam implantar serviços capazes de salvar vidas nas comunidades carentes. Nesse cenário, a tecnologia móvel consegue oferecer um serviço de saúde eficaz, escalável e acessível além dos limites de um hospital ou consultório médico.
Em termos de oportunidade de mercado, a pesquisa revelou que o fornecimento de serviços e aplicativos mHealth no mundo todo poderá gerar receitas para as operadoras móveis de  aproximadamente US$ 11,5 bilhões, até 2017. Para os fornecedores de dispositivos, a oportunidade de receita é de US$ 6,6 bilhões; para os fornecedores de conteúdo e aplicativos, de US$ 2,6 bilhões e para os prestadores de serviço de saúde, de US$ 2,4 bilhões, no mesmo período.
A Europa deverá se tornar a maior região mHealth do mundo até 2017, com receitas de US$ 6,9 bilhões. A Ásia Pacífico ficaria em segundo lugar, com receitas de US$ 6,8 bilhões, enquanto a América do Norte registraria US$ 6,5 bilhões, a América Latina, US$ 1,6 bilhão e a África, US$ 1,2 bilhão. Em termos de países, os Estados Unidos poderiam atingir receitas de US$ 5,9 bilhões até 2017 - um quarto do mercado global de mHealth. No mesmo período, as receitas da China e do Japão podem chegar a US$ 2,5 bilhões e US$ 1,4 bilhão, respectivamente.
Para realizar isso, governos, órgãos reguladores e prestadores de serviços de saúde precisam trabalhar com as operadoras móveis e as organizações no mais amplo ecossistema mHealth - que também inclui fornecedores de dispositivos e empresas da área de conteúdo e aplicativos -, de modo a suportar a implantação e adoção de novos serviços desse tipo. Isso inclui diversos fatores-chave:


  • Apoio do governo: somente quando os governos do mundo todo abraçarem a agenda política construtiva para o mHealth, o mercado começará a atingir seu potencial e escala rapidamente. Os governos devem adotar o conceito do mHealth em etapas, como uma maneira eficaz de melhorar o acesso aos serviços de saúde do ponto de vista econômico. Isso inclui exigir o uso de serviços mHealth por parte dos fornecedores públicos de serviços de saúde e incentivar os fornecedores particulares a oferecer serviços mHealth.


 

  • Apoio regulatório: os órgãos reguladores precisam abordar, de forma proativa, as questões que atualmente limitam o crescimento, certificação, interoperabilidade e padronização dos serviços mHealth.


 

  • Aceitação do setor de saúde: estudos claros dos benefícios por parte dos principais atuantes no ecossistema mHealth, bem como apoio do governo, são vitais para aumentar a aceitação na profissão médica.


 

  • Adoção pelo usuário: a ampla difusão da adoção do mHealth pelo usuário ajudará o crescimento exponencial e a geração de oportunidades de mercado nessa área. Isso contará com o apoio de recomendações dos profissionais da área médica, acesso econômico total ao serviço e disponibilidade de conteúdos e dispositivos.

TAG: Indústria