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Registro de Saúde Eletrônico é lento entre consumidores

Article-Registro de Saúde Eletrônico é lento entre consumidores

Ferramenta estimula paciente a se comprometer com sua saúde ao rastrear e agregar suas informações online

De acordo com estudo da IDC Health Insights, alguns pacientes ainda estão preocupados com a segurança online, enquanto os consumidores saudáveis parecem indiferentes aos benefícios do PHRs.
Os consumidores estão adotando de forma lenta o registro pessoal de saúde (PHR), uma ferramenta com base na rede, projetada para incentivá-los a se comprometer com sua saúde ao rastrear e agregar suas informações online, de acordo com um estudo da IDC Health Insights. O resultado vem em um momento em que outras tecnologias - tais como registros de saúde eletrônico, dispositivos móveis de saúde, e-prescrições e outras tecnologias estão vendo taxas aceleradas de adoção conforme as organizações de saúde implementam sistemas para gerenciar os dados dos pacientes.
O relatório - "Vendor Assessment: When Will PHR Platforms Gain Consumer Acceptance?" ("Estimativa do Fornecedor: Quando a plataforma PHR ganhará a aceitação do Consumidor?") - foi baseado em uma pesquisa online com 1.200 consumidores entre 18 e 23 de fevereiro, para avaliar seu interesse no registro e comparar os números com um relatório similar realizado em 2006.
Publicada no mês passado, a pesquisa descobriu que a adoção generalizada de consumo de PHRs permanece indefinida, apesar das inúmeras opções oferecidas por fornecedores, planos de saúde e empregadores, bem com fornecedores terceirizados como Dossia, Microsoft Heath Vault e Google Health.
De acordo com a pesquisa do IDC Health Insights, somente 7% dos questionados em 2011 relataram nunca ter usado o PHR, e menos da metade dos entrevistados (47,6%) ainda estão usando um para gerir a saúde de sua família. Além disso, a maioria (50,6%) disse que a razão pela qual não tinham usado a tecnologia online foi por não estarem familiarizados com o conceito do registro. Estes resultados foram semelhantes ao estudo de 2006 que mostrou que aproximadamente 7% dos respondentes indicaram que usaram o PHR com base em PC ou em rede, e um pouco mais da metade (51,9%) não estavam cientes do PHRs.
"A adoção do PHR por consumidores nunca vai ser total. Sempre haverá consumidores que não armazenarão seus dados pessoais de saúde online", disse em entrevista Lynne Dunbrack, autor do relatório e diretor do programa do Connected Health IT Strategies at IDC Health Insights.
Também disse que consumidores saudáveis, que não tenham uma razão para se envolverem no sistema de saúde, poderão não enxergar os méritos em usar o PHR. No entanto, é provável que aconteça um ligeiro aumento nas taxas de adoção em pacientes com doenças graves como câncer, diabetes ou outra condições crônicas que requerem cuidados constantes durante longos períodos de tempo.
A constante promoção dos benefícios do PHRs pelos provedores e planos de saúde também deve aumentar o número de pessoas a adotá-los. Dunbrack prevê que durante os próximos 18 a 36 meses haverá um aumento modesto no uso de registro para monitorar resultados de laboratório, pressão sanguínea, taxa de glicose e outros dados vitais associados a pacientes em estado grave.
De fato, enquanto o relatório mostrou baixas taxas de adoção do PHR, também mostrou que três de cada quatro consumidores começaram a usar o registro sob certas circunstâncias. Por exemplo, uma recomendação do médico (37,4%) é um motivador primário. E um pouco mais de 20% disseram que usariam o registro se um de seus membros familiares sofressem de algum problema de saúde que mostrasse a importância de ter a informação disponível (11,9%) ou que tivesse sido diagnosticado com uma doença crônica ou um problema complicado de saúde (9,4%).
Outras descobertas importantes do estudo foram:
- Os consumidores avaliaram seu nível de conforto com o Google Health e o Microsoft Health Vault de forma semelhante; aproximadamente um em cada quatro entrevistados relataram estar satisfeitos usando um dos dois.
- As fontes primárias para PHRs são hospitais ou sites médicos (25%) e sites de planos de saúde (21,4%).
O relatório também destaca as maiores barreiras para a adoção do PHR, que persistem com o passar dos anos:
- Antigos produtos PHR exigem que os consumidores entrem nos seus próprios registros manualmente ou digitalizem documentos para serem armazenados eletronicamente. Cerca de 16% dos questionados indicaram que não querem perder tempo atualizando suas informações no registro.
- A Privacidade e segurança de dados online continuam a preocupar os consumidores. Na pesquisa de 2011, outros 9,1% dos questionados relataram ter parado de usar o registro por não confiarem na segurança dos sites disponíveis.
- Historicamente, quando consumidores mudam de plano de saúde ou empregadores, suas informações armazenadas em seus PHR não podem ser facilmente transferidas, o que os desencoraja a estabelecerem novos registros.
Observando a perspectiva de crescimento do mercado de PHRs o relatório diz: "Patient-centered medical home (PCMH) e incontáveis modelos de saúde, focados em melhorar a coordenação dos cuidados e gestão da condição crônica, deve encorajar os médicos a recomendarem o PHRs para seus pacientes para gerir melhor suas saúdes e bem-estar. Mas os registros precisarão evoluir de depósitos de informação de saúde para uma ferramenta que forneça informações úteis no momento de decisão de saúde fazendo com que os consumidores considerem seu uso útil".

 

TAG: Hospital