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PEP: solução que pode ser a chave para uma saúde mais participativa

Article-PEP: solução que pode ser a chave para uma saúde mais participativa

analise preditiva
Tecnologia beneficia todo o setor, oferecendo vantagens aos pacientes e médicos

Com o aumento constante da expectativa de vida do brasileiro, cresceu o número de pessoas preocupadas em adotar hábitos saudáveis e realizar exames, e consultas regularmente. Por conta disso, também estão cada vez mais dispostas e interessadas em acompanhar seu histórico clínico.

Uma tecnologia que vem sendo adotada no sistema de saúde, e que pode ser o caminho para que o paciente comece a atuar de forma mais participativa com relação a sua qualidade de vida, é o Prontuário Eletrônico (também conhecido como PEP).

Ele funciona do mesmo jeito que o prontuário tradicional no papel, só que de forma totalmente digital e automatizada. Contudo, traz algumas vantagens específicas que beneficiam ambas as partes, como a facilidade no acesso e compartilhamento de informações, registro único, segurança no armazenamento de dados, entre outras.

Uma tendência e também um dos grandes desafios, é que o prontuário eletrônico se torne um sistema único e integrado que permite ao paciente, durante toda a sua vida, acesso ao histórico registrado em todas as instituições de saúde (público e privada)  por onde passar para realizar consultas ou exames.

A tecnologia já é uma realidade adotada em muitos países. Nos Estados Unidos, por exemplo, a adesão a versão digital é incentivada pelo poder executivo. Porém, sua implementação é responsabilidade de organizações locais de saúde. Já no Reino Unido, todo o desenvolvimento desse projeto é centralizado e impulsionado pelo governo central por meio do sistema de saúde público.

No Brasil, o avanço do uso do prontuário eletrônico contribuiu para o aumento da proficiência de mais de 70% dos médicos e deve chegar a todo o país até 2018, segundo o site do governo nacional. De acordo com o Departamento de Informática do SUS, o recurso já atende à 57 milhões de brasileiros.

Os prontuários tradicionais são documentos válidos legalmente porque levam a assinatura de médicos e outros profissionais de saúde. Já os eletrônicos, são válidos somente quando integrados a certificações digitais, por isso a importância de um PEP aliado a um software de gestão totalmente seguro. A legislação vigente exige que o sistema de prontuário eletrônico possua o selo SBIS-CFM e que este esteja ligado a um certificado digital padrão ICP-Brasil.

Para João Alkmim, co-fundador da Vitta, empresa líder em prontuário eletrônico na nuvem, a versão digital permite que todas as informações possam ser armazenadas em um histórico único e acessadas com segurança entre os profissionais da área. “Isso possibilita ao médico agir com maior assertividade, Dessa maneira, pode decidir por determinado tratamento ou recomendar um medicamento, além de transparência, pois o prontuário automatizado facilita o compartilhamento com o paciente”, finaliza Alkmim.