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Ninsaúde viabiliza consulta virtual para dinamizar atendimento no país

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Plataforma oferecida pela Ninsaúde permite conversas por áudio e vídeo em tempos de pandemia; plataforma ainda torna possível prescrição de medicamentos sem rubrica

Os desafios para o exercício da medicina no Brasil, aumentados por conta do atual cenário de pandemia de Covid-19 no país, podem ser enfrentados com uma nova ferramenta que permite um canal direto entre médico e paciente, mesmo diante de uma situação de isolamento social. A healthtech Ninsaúde, por meio da plataforma Apolo, agora permite que consultas médicas sejam geridas por meio do aplicativo, com direito a chamadas de vídeo e até mesmo a prescrições para medicamentos disponíveis em farmácias..

Trata-se de uma ação de fôlego da startup catarinense voltada para viabilizar telemedicina no Brasil. Para Helton, CEO da Ninsaúde, a telemedicina representa uma boa alternativa para a continuidade do atendimento a pacientes. "A tecnologia propicia não só que o médico acompanhe a pessoa como ainda auxilia, de forma indireta, na recuperação das clínicas físicas, para que elas possam manter as operações, mesmo que limitadamente”, explica.

Do ponto de vista econômico, a iniciativa permite que consultas menos urgentes diante de um cenário de pandemia possam ser retomadas, amenizando os efeitos da Covid-19 em um mercado que observou uma queda drástica no número de atendimentos eletivos entre os meses de março e abril.

Antes atuando apenas com sistemas de gestão de clínicas e consultórios, automatizando o processo antes da chegada do paciente ao médico, a Ninsaúde agora colabora no combate à Covid -19, com a ajuda direta ao profissional de saúde, que pode até mesmo receitar medicamentos sem preocupações, com prescrições com o mesmo poder que o papel rubricado em atendimentos comuns. "As prescrições são assinadas com certificado digital e possuem validade jurídica", afirma Marinho.

Na prática, o aplicativo Apolo oferece um código para que o paciente possa ir até a farmácia mais próxima e obter o medicamento necessário. Por meio da certificação digital, o farmacêutico pode acessar uma página web com a prescrição oferecida por meios virtuais.

Telemedicina já é realidade

Atualmente, médicos podem fazer atendimentos pré-clínicos, de suporte assistencial, de consulta, de monitoramento e diagnóstico por meio da telemedicina, tanto no âmbito do SUS, quanto dentro do universo da saúde suplementar e privada. Isso significa que o médico tem mais liberdade para usar a tecnologia para atender aos pacientes remotamente, colaborando com o atual cenário de quarentena.

Mesmo antes da pandemia, a comunicação entre médicos na capital e no interior para troca de experiências ou mesmo envio de exames para fora do país já eram possíveis por meio de ferramentas anteriores. Agora, com a novidade introduzida pela Ninsaúde, o avanço da telemedicina deve ganhar ainda mais ritmo. "Não há mais uma limitação de tecnologia, a telemedicina agora vai esbarrar muito mais em questões de ordem política ou de mercado”, conta Marinho.

Para o Dr. Jiovani Fuzer, cliente da Ninsaúde e médico em Criciúma há 19 anos, o teleatendimento ajuda muito no acompanhamento e na evolução do paciente, até mesmo após a primeira consulta: “Essa semana fiz uma teleconsulta com paciente do interior do Rio Grande do Sul, a 600 km da minha cidade e foi bastante satisfatório para mim, pacientes e familiares”, conta Fuzer.