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Minas Gerais informatiza as emergências de hospitais

Article-Minas Gerais informatiza as emergências de hospitais

Governo assinou um contrato de R$ 48 milhões com a Alert para informatizar os hospitais da rede pública.

O Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, que pertence à rede pública estadual e que atende a quase a totalidade de urgências médicas na capital mineira, concluiu sua informatização. O serviço, prestado pela empresa portuguesa Alert, fornecedora de sistemas de informatização de gestão clínica para hospitais, faz parte de um contrato no valor de R$ 48 milhões, assinado com o governo de Minas e que prevê a organização de todos os serviços de urgências em hospitais públicos no estado, incluindo instituições municipais e federais.
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A empresa também assinou contrato no valor de R$ 8 milhões com a Santa Casa de Misericórdia Belo Horizonte para informatizar o seu plano de saúde. Tanto num contrato como no outro, o objetivo é acabar com o tráfego de papéis nas instituições. Mas no caso do serviço para o governo de Minas haverá também o propósito de organizar o atendimento de 19 hospitais no Estado cujos pacientes serão atendidos não por ordem de chegada, mas de acordo com a gravidade apresentada.
"Graças e essa triagem monitorada por computadores, será possível fazer a classificação de risco em um minuto, o que diminui a espera por atendimento", informa Luís Marco Bréscia, diretor da empresa no Brasil.
Segundo o dirigente, a Alert foi escolhida pela sua capacidade da aplicação do Protocolo de Manchester, que consiste numa metodologia de triagem dos pacientes que necessitam de pronto-atendimento.
Os pacientes são abordados por um médico na entrada do hospital que os identifica por meio de cores (vermelho, amarelo, verde e azul) a extensão da sua gravidade.
Os mais graves são atendidos imediatamente, mas há os que podem esperar dez minutos, uma hora ou simplesmente podem aguardar até que todas as emergências tenham sido atendidas.
O método já reduziu o número de internações no hospital Odilon Behrens de 1,2 mil para 500 por mês, onde o sistema também já foi implantando pela Alert.
Com a informatização dos 19 hospitais públicos, cerca de 80% das urgências no Estado estarão cobertas e há a expectativa de que, depois de informatizados, haja redução no envio de clientes do interior para os hospitais da capital mineira.
Em março será informatizado o Centro de Especializadas Médicas de Belo Horizonte, que realiza 20 mil consultas por mês em 80 consultórios, e por conta da iniciativa deverá passar a atender 40 mil.
As informações colhidas dos pacientes nessas consultas, como em todas as outras, serão colocadas na internet, de modo que os médicos de todo o País possam ter acesso a elas, em tempo real.
A grande vantagem do software Alert, segundo Bréscia, é o fato de ser basicamente uma solução médica, enquanto a maioria dos produtos concorrentes se limita a apresentar uma simples gestão administrativa dos processos clínicos. O sistema permite a introdução em tempo real de toda a informação clínica do paciente em telas sensíveis ao tato (touch screen).
Outro aspecto é o fato de controlar o acesso à informação clinica por meio de identificação biométrica dos usuários (impressão digital) e de identificar pacientes por meio de fotografia digital e códigos de barra em pulseiras. Isso garante segurança tanto ao paciente quanto à instituição de saúde.
O programa fiscaliza e cobra a utilização dos procedimentos recomendados por médicos.
A Alert está presente em oitos países, incluindo Estados Unidos e Inglaterra e, segundo seu diretor, tem a expectativa de atender a outros estados brasileiros, que acompanham o desempenho dos seus serviços para o governo mineiro.

TAG: Hospital