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Inteligência Artificial em favor dos médicos

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Temos falado de inteligência artificial em muitos lugares, e é interessante a visão que ainda se tem a respeito deste mistério: um sistema computacional que pode aprender.

Na área de saúde temos tido um retorno muito interessante pois é um campo onde este tema está mais comumente colocado nas rodas de discussão, e há uma razão para isso.

Normalmente, tecnologias de ponta são primeiro aplicadas em áreas que possam apresentar resultados importantes mais rapidamente. Tanto resultados para a sociedade como um todo, como também resultados financeiros. É por isso, que a área de saúde está sempre em um dos primeiros campos onde novas tecnologia são aplicadas.

O campo do diagnóstico por exemplo, está rico em oportunidades para esse aprendizado. Suas capacidades podem ajudar a aumentar a assertividade do diagnóstico e a analisar grandes massas de informações mais rapidamente para determinar padrões. E tem sido aí que a inteligência artificial tem dado sua contribuição mais importante nesta área.

Mas sempre que falamos que uma inteligência vai "melhorar" ou "fazer melhor", nos deparamos com o dilema de que a inteligência possa substituir o ser humano.

Mas ao invés de falarmos em "substituir", que tal propor uma nova pergunta:

Como a inteligência artificial pode melhorar o dia-a-dia das pessoas, em especial, do corpo clínico.

Ou de uma forma mais atual:

Como usar a inteligência artificial para melhorar a experiência do médico?

E a resposta é maravilhosamente simples: se a inteligência pode aprender qualquer coisa, vamos ensiná-la a nos ser útil, na prática. Lhe damos as habilidades que mais carecemos para que a atividade médica possa ser melhor e mais fácil.

Nesse sentido, curiosamente, percebemos que o campo fértil na área de saúde não é mais a área de diagnóstico, mas a área operacional tão carente em processos simples, respostas rápidas e o que mais adoramos no campo da inteligência artificial: "padrões".

Neste sentido ainda são poucas as iniciativas no uso da inteligência artificial para melhorar o dia-a-dia da atividade médica. No Brasil podemos citar o "Anima" da Mult-Connect. Um assistente virtual do médico para as questões operacionais junto aos hospitais que procura facilitar o trâmite entre médico e hospital.

Mas há ainda muitos caminhos para seguirmos neste campo com o pensamento de sempre: se a tecnologia não melhora a vida das pessoas, ela não parece ter muito sentido. E é nosso papel que estas tecnologias tenham este fim.