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Indústria: um crescimento a ser avaliado

Article-Indústria: um crescimento a ser avaliado

Confira, na íntegra, análise do Instituto de Estudos de Desenvolvimento Industrial

Segundo dados do IBGE, a indústria geral assinalou em fevereiro uma variação positiva de 1,9% frente a janeiro na série com dados dessazonalizados, após apontar taxas ligeiramente positivas em janeiro (0,2%) e em dezembro (0,7%). Na comparação com fevereiro de 2010, a produção industrial brasileira assinalou um avanço de 6,9%. No ano, a indústria geral acumulou um crescimento de 4,6%. No acumulado dos últimos 12 meses frente à igual período imediatamente anterior, houve expansão de 8,6%.
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Em relação ao mês imediatamente anterior, com dados já livres dos efeitos sazonais, todos as categorias de uso apresentaram taxas positivas. Com crescimento mais expressivo, destacam-se: bens de intermediários (1,3%) e bens de capital (0,9%). A produção de bens de consumo duráveis caiu 2,3% e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis, 0,1%.
Frente fevereiro de 2010, todas as categorias de uso assinalaram resultados positivos, com destaque para a os bens de capital (17,9%), devido ao desempenho de todos seus subsetores, como: bens de capital para construção (28,8%) exercendo a principal influência, seguido por bens de capital para equipamentos de transporte (27,8%) e para uso misto (15,2%).
O desempenho de bens de consumo duráveis, que também ficou acima da média da global (6,9%) foi explicado em grande parte pelo avanço na fabricação de automóveis (24,3%) e motocicletas (42,3%). Os setores de bens intermediários e de bens de consumo semi e não duráveis, ficaram abaixo da média da indústria geral, com resultados positivos de 4,1% e 3,6%, respectivamente. Na variação acumulada nos primeiros dois meses de 2011, mais uma vez o destaque positivo foram os bens de capital (13,1%), seguidos dos bens de consumo duráveis (11,7%).
A partir dos dados dessazonalizados, observou-se que na passagem de janeiro para fevereiro, dos 27 setores incluídos na pesquisa, observaram-se, dez ramos com queda na produção, dezessete com índices positivos. Os destaques por ordem de contribuição foram: alimentos (6,7%), veículos automotores (4,7%) exercendo as maiores influências sobre o total da indústria. Também merece destaque as contribuições positivas vindas de equipamentos médicos-hospitalares, ópticos e outros (11,0%), produtos de metal (7,0%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (6,7%), metalurgia básica (3,3%), e bebidas (2,8%). Já as principais influências negativas vieram de material eletrônico e equipamentos de comunicação (-5,7%), edição e impressão (-4,0%) e produtos químicos (-3,7%).
No confronto de fevereiro de 2011 com fevereiro de 2010, o crescimento foi generalizado, atingindo 22 dos 27 ramos industriais, com destaque para: veículos automotores (24,1%), outros equipamentos de transporte (23,7%), produtos de metal (10,4%) e equipamentos médicos-hospitalares, ópticos e outros (40,0%). Os impactos negativos mais relevantes, por sua vez, vieram de produtos químicos (-8,7%), Calçados e artigos em couro (-5,2%) e Edição e impressão (-4,5%).
No acumulado entre janeiro e fevereiro de 2011, 23 das 27 atividades registraram crescimento na produção. Os destaques positivos foram: Veículos automotores (16,1%), equipamentos médico-hospitalares, ópticos e outros (30,4%), outros equipamentos de transporte (17,6%), máquinas e equipamentos (8,2%), indústria extrativa (5,1%), alimentos (2,7%). Em sentido oposto, entre os quatro ramos com queda na produção sobressaíram os recuos vindos de outros produtos químicos (-5,2%) e de têxtil (-7,1%).
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TAG: Hospital