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Igesp desenvolve processo de rastreabilidade de medicamentos

Article-Igesp desenvolve processo de rastreabilidade de medicamentos

O novo controle dos 300 mil itens em estoque está em sua última fase de implantação e tem como meta o identificar o remédio nas diversas etapas até chegar ao paciente

Estima-se que pelo menos um, em cada dez pacientes, sofra algum efeito adverso evitável, em decorrência de erros de medicação. Por isso, a segurança no uso dos medicamentos tem sido uma das principais preocupações dos hospitais no mundo. O Igesp faz parte deste grupo e tem dedicado atenção especial à área de Farmácia. Com uma maior demanda após o início da operação da sua terceira torre e a necessidade de um atendimento mais dinâmico, passou a desenvolver um processo de rastreabilidade de medicamentos nas etapas da identificação, até chegar ao paciente.  O novo controle dos 300 mil itens em estoque está em sua última fase de implantação. De acordo com a coordenadora de Farmácia, Daniela de Faria Appoloni, foi um ano de muito trabalho que envolveu não só a Farmácia, mas administração, enfermagem, UTI, para garantir um controle personalizado, da saída do medicamento à administração. Se houver qualquer problema, como uma alergia, por exemplo, a instituição tem condições de identificar lote, data de uso e outros dados, gerando maior segurança para todos os envolvidos. A rastreabilidade está inserida num sistema informatizado, desenvolvido sob medida. Daniela diz que com as mudanças na área de rastreabilidade, a equipe também cresceu cerca de 10% no último ano e hoje conta com 65 colaboradores. Na última década, estudos americanos estimam que, anualmente, de 44 a 98 mil pessoas morrem devido a erros médicos e cerca de 7 mil unicamente por erros de medicação, dentro ou fora de hospitais. E 2% das admissões de um hospital eram sujeitas de eventos adversos a medicamentos possíveis de serem prevenidos, elevando o tempo de internação em 4,6 dias, com um custo adicional de 4.700 dólares por admissão. Segundo a ASHP - Associação Americana de Farmacêuticos do Sistema de Saúde, 39% dos erros ocorrem no ato da prescrição, 12% na transcrição do pedido médico, 11% na dispensação e 38% na administração dos medicamentos.

TAG: Hospital