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Health 2.0 mostra aplicativos mais úteis para os médicos

Article-Health 2.0 mostra aplicativos mais úteis para os médicos

Pequena empresa com base em Austin (EUA), por exemplo, entrega conteúdo clínico interativo para pacientes em dispositivos móveis para ajudar a melhorar resultados e reduzir os retornos aos hospitais

A maioria das sessões do evento anual Health 2.0 Conference que ocorreu semana passada, em São Francisco, contou com demonstrações rápidas de produtos que estão em voga no mercado. Participantes observaram que os aplicativos móveis e outras ferramentas de saúde estão passando a fase da novidade e consumismo para tornarem-se, de fato, cada vez mais úteis na área clínica. Alguns desenvolvedores estão tomando providências para integrar seus aplicativos dentro do fluxo de trabalho clínico. Ringful Health, uma pequena empresa com base em Austin, Texas, entrega conteúdo clínico interativo para pacientes em dispositivos móveis para ajudar a melhorar os resultados e reduzir os retornos aos hospitais. A empresa demonstrou uma ferramenta de suporte de decisão clínica de tablets para enfermeiros que também pode ser usado para o engajamento do paciente. A ideia é reduzir o risco dos principais efeitos adversos em hospitais, enquanto ajusta-se o fluxo de trabalho da enfermaria, explicou o CEO Michael Yuan. Os enfermeiros se inscrevem no sistema com um tablet iPad ou Android ao escanear seu código de barra de funcionário do crachá, para então escanear cada pulseira dos pacientes e verificar se ele é mesmo o paciente a ser tratado. Uma vez conectado, o enfermeiro entra com as observações e consegue uma lista das possíveis doenças com base na lista de problemas. Todas as entradas são enviadas para o registro eletrônico de saúde (EHR) do hospital. Se algo indicar uma condição médica emergencial, que exija pronto atendimento, o sistema pode notificar automaticamente as ?equipes de resposta rápida?, para lidar com os problemas rapidamente. Por exemplo, a tecnologia é projetada para capturar os sintomas que podem indicar sepse antes que ele se transforme em uma infecção mais grave, que exija cuidado intensivo. ?A sepse é um dos problemas mais caros para um hospital, e a rápida detecção é crucial?, explicou. Quando a equipe de resposta rápida chega, basta que o enfermeiro envie as informações do paciente para o tablet do profissional. A empresa está implantando sua tecnologia em 17 instituições graças a um financiamento recebido pelo Center for Medicare and Medicaid Innovation. Outra empresa iniciante, a InQuicker, de Nashivelle, Tennesse , oferece um site que vai além dos aplicativos populares e outros websites que mostram o tempo de espera para os departamentos de emergência de hospitais. Os pacientes, além de terem acesso ao tempo de espera nos departamentos de emergência, também podem dar entrada on-line em suas fichas antes que saiam de casa, ou até mesmo marcarem consultas em clínicas. Além disso, os usuários podem inserir suas queixas e informações demográficas enquanto se registram, ajudando os enfermeiros a fazerem uma melhor triagem entre os casos de risco de morte antes que o paciente chegue, explicou o CEO Michael Brody-Waite. Cada paciente recebe uma confirmação por e-mail ou mensagem de texto, juntamente com um mapa com instruções para chegar ao local. Waite relata 95% de satisfação entre as pessoas que usam seu site para 167 instalações em 22 estados. Um participante da conferência perguntou a Brody-Waite sobre como faziam para decidir casos de urgência, se iam para hospitais, centros de cuidado urgente ou clínicas. ?No final, o consumidor que realiza sua triagem em casa e decide aonde vai. Tudo o que fazemos é afunilar o processo?, respondeu um executivo da empresa. Brody-Waite disse que há medidas ajustadas para garantir que os pacientes estejam sendo cuidados. Por exemplo, uma palavra-chave bloqueia o paciente que está passando por uma verdadeira emergência, como dor no peito ou hemorragia, de acessar o sistema por 24 horas, instruindo que ele vá diretamente ao departamento de emergência mais próximo.
Tradução: Alba Milena, especial para o Saúde Web

Fonte: Neil Versel | InformationWeek; replicada pela InformationWeek Brasil

TAG: Hospital