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Emprego industrial: aceleração no segundo trimestre

Article-Emprego industrial: aceleração no segundo trimestre

Leia, na íntegra, material produzido pelo Instituto de Estudos para Desenvolvimento Industrial (Iedi)

Em junho, o emprego na indústria apresentou avanço de 0,5% frente a maio, na série livre de efeitos sazonais. Este foi o sexto resultado positivo consecutivo. Na comparação com o mesmo mês de 2009, a expansão foi de 4,9%. Na análise trimestral, frente ao trimestre imediatamente anterior na série com ajuste sazonal, o emprego cresceu 0,4%. Frente a igual trimestre de 2009, a alta foi de 4,2%. No acumulado do primeiro semestre do ano, em comparação a igual período de 2009, o emprego industrial cresceu 2,4%, enquanto que no acumulado dos últimos doze meses a variação negativa de 1,6% ficou abaixo da taxa de maio (?2,6%).
Conheça outras análises macroeconômicas no portal do Iedi.
No índice mês/mesmo mês do ano anterior, o acréscimo de 4,9% do emprego industrial se deu graças ao saldo positivo entre contratações e demissões em todos os locais pesquisados. As pressões mais significativas vieram de São Paulo (3,7%), região Nordeste (7,1%), Rio Grande do Sul (6,8%), região Norte e Centro-Oeste (7,1%), Rio de Janeiro (8,6%) e Minas Gerais (3,7%). Em São Paulo, graças ao desempenho favorável de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,0%), alimentos e bebidas (4,4%), máquinas e equipamentos (6,5%) e meios de transporte (5,6%).
No Nordeste, destacaram-se os setores de calçados e couro (16,1%) e de alimentos e bebidas (7,8%). Na indústria gaúcha, sobressaíram positivamente máquinas e equipamentos (16,2%), meios de transporte (14,0%) e outros produtos da indústria de transformação (12,6%). No acumulado do ano, novamente, todos os locais registraram avanço no emprego industrial, sendo São Paulo (2,3%), região Nordeste (4,4%), Rio Grande do Sul (3,2%), região Norte e Centro-Oeste (2,9%) e Ceará (8,2%) as taxas positivas mais significativas.
No confronto junho 10/ junho 09, catorze dos dezoito segmentos pesquisados obtiveram alta do pessoal ocupado, com destaque para os setores de máquinas e equipamentos (9,5%), produtos de metal (9,8%), alimentos e bebidas (3,0%), meios de transporte (7,0%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,0%). Por outro lado, vestuário (?1,8%), refino de petróleo e produção de álcool (?3,1%), madeira (?2,1%) e fumo (?7,2%) assinalaram os resultados negativos neste mês.
Na análise trimestral, pode-se observar aceleração do ritmo do emprego industrial, visto que na passagem entre o primeiro (0,7%) e o segundo trimestres de 2010 (4,2%), quinze setores aumentaram suas participações, com destaque para produtos de metal (de 0,3% para 8,2%), meios de transporte (de ?0,7% para 5,7%), máquinas e equipamentos (de 1,0% para 7,4%), metalurgia básica (de ?2,6% para 8,1%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (de 1,9% para 8,7%).
No fechamento do primeiro semestre de 2010, catorze ramos pesquisados registraram acréscimos, sendo as principais variações nos setores de alimentos e bebidas (2,0%), calçados e couro (6,2%), máquinas e equipamentos (4,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônico e de comunicações (5,3%) e produtos de metal (4,2%), enquanto madeira (?8,6%) e vestuário (?1,7%) exerceram os principais impactos negativos.
Número de Horas Pagas. O número de horas pagas aos trabalhadores na indústria apresentou alta de 0,3% na passagem de maio para junho, na série dessazonalizada, a quinta variação positiva consecutiva. Frente a junho de 2009, o crescimento ficou em 5,7%. Na comparação acumulada do ano, o acréscimo foi de 3,5%. No acumulado dos últimos 12 meses frente ao período imediatamente anterior, as contratações da indústria registraram queda de 1,1%.
Folha de Pagamento Real per capita. Em junho, frente a maio, este índice apresentou expansão de 3,3%, após cair 0,6% no mês anterior. Frente a junho de 2009, o resultado manteve-se positivo: 8,3%. No acumulado do primeiro semestre de 2010, o aumento foi de 4,6%, enquanto no acumulado dos últimos doze meses, houve variação negativa de 0,1%.
 
 
 

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