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Emprego: de onde vem tanto crescimento?

Article-Emprego: de onde vem tanto crescimento?

Confira, na íntegra, análise do Instituto de Estudos de Desenvolvimento Industrial

Segundo os dados divulgados pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre), a taxa de desocupação, no conjunto das regiões metropolitanas investigadas, foi de 5,7% em novembro de 2010. Tal taxa apresentou queda de 0,4 ponto percentual na passagem de outubro para novembro. Já na comparação com o mês de novembro de 2009, a taxa de desocupação apresentou redução de 1,7 p.p. No acumulado no ano, a taxa manteve queda constante de 1,3 p.p. entre os meses de janeiro e novembro de 2010 frente ao mesmo período do ano anterior.
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Em novembro, a população economicamente ativa (PEA) foi estimada em 41,5 milhões de pessoas, o que representa crescimento de 0,1% em relação ao mês de outubro. A região metropolitana de Belo Horizonte (0,4%) foi a que registrou maior incremento na PEA na passagem de outubro para novembro ao passo que a região de Recife e São Paulo mantiveram-se constante nesse mesmo período.
Já a população ocupada (PO) foi estimada em 22,3 milhões de pessoas, o que indica crescimento de 0,2% na passagem de outubro para novembro. Contribuíram para tal crescimento as regiões metropolitanas de Rio de Janeiro e Salvador, que registraram crescimento da população ocupada de 1,6% e 0,5%, respectivamente.
A população desocupada, por sua vez, registrou queda de 5,9% em relação ao mês anterior. Contribuíram significativamente para tal queda as regiões metropolitanas de Rio de Janeiro (12,2%), São Paulo (6,6%) e Salvador (6,3%). Por outro lado, Recife destacou-se positivamente com crescimento de (4,5%).
Posição na Ocupação. No mês de novembro, os 22,398 milhões de ocupados distribuíram-se majoritariamente em trabalhadores com carteira assinada (10,4 milhões), trabalhadores por conta própria (4 milhões) e empregados sem carteira assinada (4 milhões). Na comparação mensal, o crescimento de 0,2% da população ocupada em novembro foi influenciado pelo aumento de 2,9% trabalhadoras não remuneradas. Por outro lado, empregadas sem carteira de trabalho assinada e empregadoras, obtiveram queda de (3,3%), (1,0%) respectivamente. No acumulado entre janeiro e novembro de 2010, os empregados com carteira assinada apresentaram o maior incremento (6,7%). Apresentaram também crescimento os empregadores (2,5%) e os trabalhadores por conta própria (1,7%).
Setores. Setorialmente, apresentaram desempenho mais expressivo na passagem de outubro para novembro os seguintes segmentos: Comércio e reparação de veículos (1,9%) e outros serviços com (0,9%). Por sua vez, os setores de outras atividades e Serviços domésticos apresentaram queda de 14,0% e 1,9%, respectivamente. Na comparação entre novembro de 2010 e novembro de 2009, os destaques foram os crescimentos de Administração pública (7,4%), Serviços (6,7%) e Intermediação financeira (4,2%). Apenas os setores de Outras atividades e serviços domésticos apresentaram queda, (13,3%) e (4,6%) respectivamente. No acumulado no ano, as variações mais significativas vieram de outras atividades (7,8%), construção (6,5%) e intermediação financeira (4,5%).
Rendimento Médio Real. O rendimento médio real dos trabalhadores, considerando as seis regiões metropolitanas (R$ 1516,70) apresentou recuo de 0,8% em relação ao mês de outubro e alta de 5,7% frente a novembro do ano passado. O crescimento em relação ao mês de novembro foi impulsionado pela alta do rendimento na região de Porto Alegre (0,6%), enquanto todas as outras cinco regiões obtiveram queda. Frente a novembro do ano passado, todas as regiões tiveram alta: Recife (25,9%), Rio de Janeiro (14,6%), Salvador (9,6%), Porto Alegre (9,0%), Belo Horizonte (6,8%) e São Paulo (2,1%).
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TAG: Hospital