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Em Hospital, App ajuda pacientes cardíacos em aderência a medicamentos

Article-Em Hospital, App ajuda pacientes cardíacos em aderência a medicamentos

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Hospital Samaritano Higienópolis produziu estudo científico que já aponta aumento de 15% na adesão aos remédios

A tecnologia está transformando a sociedade e as nossas vidas. E não seria diferente na área da saúde. Essa afirmação se aplica não somente na chegada de máquinas diagnósticas e robôs cirúrgicos, mas também em simples aparelhos que estão em nosso cotidiano e nos auxiliam em novos hábitos. Há 10 meses o Hospital Samaritano Higienópolis estuda um App para avaliar seus benefícios em relação a pacientes cardíacos. Base de um estudo científico, pacientes admitidos na unidade com critérios de inclusão foram selecionados e 35% participam de um programa que analisa tais vantagens. “Estamos utilizando a tecnologia para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Sem dúvida o digital e a saúde nunca estiveram tão próximos e sendo utilizados para um resultado tão importante: a vida das pessoas”, diz Dr. Leandro Rubio, coordenador de cardiologia do hospital Samaritano Higienópolis.

De acordo com Dr. Thiago Liguori, cardiologista e líder do estudo, o intuito da pesquisa é avaliar se participantes que receberem a intervenção de saúde digital móvel através do aplicativo para smartphone terão maior aderência medicamentosa se comparado aos cuidados convencionais. A adesão ao medicamento pode reduzir o risco de infarto em 20%, segundo a European Heart Journal. A análise parcial do estudo mostrou que já houve um aumento de 15% na adesão medicamentosa.

No aplicativo, o paciente pode adicionar o perfil de seus medicamentos e ele o lembrará da hora certa de tomá-los.  Os pacientes analisados tiveram o diagnóstico de Síndrome Coronariana Aguda e foram separados em dois grupos: sem intervenção e com intervenção do aparelho.

A utilização regrada dos remédios é fundamental. Em países de baixa e média renda, até 75% dos pacientes com doenças cardiovasculares conhecidas não utilizam sequer uma medicação recomendada, segundo dados do estudo (The PURE Study). Elas estão relacionadas a terapia antiplaquetária, inibidores da enzima conversora de angiotensina (iECA), bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA), beta-bloqueadores e estatinas, e são vitais na redução do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais.

Aparelho celular no Brasil e no mundo

número global de usuários de telefone celular é estimado em quase sete bilhões e o Brasil atingiu a marca de um smartphones por habitante no fim de 2017 (aproximadamente 207,7 milhões de aparelhos), segundo a Fundação Getúlio Vargas.  Mesmo em países de baixa e média renda, a taxa de penetração de telefones celulares é estimada em 90%.

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