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Cibersegurança em saúde exige medidas rigorosas para proteger dados sensíveis

Article-Cibersegurança em saúde exige medidas rigorosas para proteger dados sensíveis

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Instituições de saúde enfrentam crescentes ameaças cibernéticas, tornando a cibersegurança na saúde fundamental para a preservação da iamgem da instituição e das informações pessoais de seus pacientes. Saiba mais!

Engana-se quem pensa que o trabalho das instituições de saúde está focado apenas no bem-estar físico dos pacientes e que seu efetivo é composto exclusivamente por profissionais da área médica e administrativa. Há, também, um time de TI trabalhando para garantir a segurança dos dados gerados naquele ambiente, uma vez que esses locais lidam e armazenam dados sensíveis como estado de saúde, medicamentos utilizados e evolução clínica.

Caso essas informações caiam em mãos erradas, podem expor o que deveria ser confidencial, tornando-se alvos de cibercriminosos que utilizam ransomware, um malware que criptografa os dados do sistema invadido, impossibilitando o acesso do proprietário a eles. 

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Impacto na imagem das instituições de saúde 

Caso ocorra um ataque cibernético e ele se torne público, a imagem da instituição de saúde pode ser prejudicada, resultando na perda de confiança dos usuários e na paralisação dos atendimentos médicos. 

“O invasor busca vulnerabilidades de segurança no sistema do hospital. Caso não encontre, ele se passa por um colaborador e envia um arquivo ou link para outro funcionário (phishing). Se esse material for aberto com a rede da empresa em uso, o hacker consegue acesso ao sistema da organização e começa a causar danos. Além disso, com o aumento do uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA), o cibercriminoso elevou o nível do ataque, tornando-o mais automatizado e de difícil detecção”, explica Filipe Luiz, Líder Técnico de Segurança da Flowti, companhia que atua com infraestrutura de TI para negócios de missão crítica. 

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Medidas para proteger instituições de saúde contra ataques cibernéticos 

Segundo relatório publicado pela SonicWall, somente em 2023, foram detectados mais de 310 milhões de ataques cibernéticos com a utilização do malware ransomware ao redor do mundo, sendo o setor de saúde um dos mais impactados. Em 2024, devido ao aumento do valor da bitcoin - moeda de troca pedida pelos invasores - as invasões e danos com esse malware continuaram. 

Recentemente, a Ascension - organização sem fins lucrativos com atuação em 19 estados dos Estados Unidos - precisou interromper suas operações momentaneamente após serem sinalizadas “atividades desconhecidas” em algumas das redes do sistema que controla 140 hospitais e 40 instalações para idosos. 

Como essas invasões estão se tornando recorrentes, a Organização Mundial da Saúde (OMS), visando ajudar as instituições a se protegerem, sinalizou algumas dicas que, juntas, contribuem para uma rede mais segura. São elas: investir em uma equipe de TI; contratar profissionais com especialização em cibersegurança; e investir em projetos e novas tecnologias. 

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Somado a isso, de acordo com Filipe Luiz, é preciso oferecer treinamento para colaboradores; escolher uma empresa de segurança para atuar junto ao time de TI; realizar backups constantes; utilizar apenas fontes de downloads confiáveis; ter um plano de contenção para evitar maiores prejuízos; fazer atualizações regulares do sistema; colocar as informações sensíveis em sistemas seguros, como a nuvem; restringir acessos privilegiados, entre outras medidas. 

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