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Choque de cultura e tecnologia: RedFox realiza transformação digital em empresas de saúde

Article-Choque de cultura e tecnologia: RedFox realiza transformação digital em empresas de saúde

Choque de cultura e tecnologia: RedFox realiza transformação digital em empresas de saúde

Com clientes como Grupo Fleury e DASA, empresa tem foco no B2B e desenvolve soluções digitais sob demanda, promovendo uma nova cultura e otimizando o volume de negócios

O mercado de saúde é repleto de processos burocráticos e práticas ultrapassadas, o que pode parecer mais visível na ponta do consumidor final, basta pensar na opinião das pessoas sobre clínicas ou planos de saúde. Mas o fato é que, já nas relações entre as empresas do setor, a ineficiência é latente e muitas vezes se converte em prejuízo financeiro e de produtividade para todos os agentes envolvidos.

Na saúde, a glosa médica, isto é, quando o plano de saúde não paga à prestadora o valor referente ao atendimento do paciente; e a escala dos médicos e de demais profissionais, só para citar alguns exemplos, são dores recorrentes. É neste contexto que se apresenta a RedFox, empresa especializada em transformação digital com foco no mercado de saúde. Laboratórios, operadoras e redes hospitalares são alguns dos players-alvo da empresa.

Na prática, o negócio funciona da seguinte forma: a equipe da RedFox imerge na realidade de um cliente, que pode demandar uma solução para um problema específico, ou talvez nem saber que tem uma fragilidade, mas contrata a empresa para encontrar meios de otimizar o seu negócio através da tecnologia. Uma vez identificados os pontos frágeis da cadeia, a RedFox desenvolve e aplica soluções digitais integradas e customizadas para aquele problema. Entre outros benefícios, as ações promovem redução de custos, aumento da eficiência, o que se converte em resultados diretos nos negócios das empresas, ou seja, impacto nas receitas e custos.

“O trabalho de transformação digital é amplo, mas vou resumir em duas frentes básicas: tecnologia e cultura. A parte de TI se refere a encontrar, desenvolver e aplicar uma solução digital para um problema real, e que impacte positivamente o negócio do cliente. Já a parte de cultura é humana e se destina a entender a dor da empresa e das pessoas, demovê-las das objeções ao novo, evidenciar os benefícios das novas práticas e colher feedbacks acerca dos pontos a evoluir, uma vez que são os colaboradores que vivem o dia-dia da empresa. As duas partes são difíceis, mas diria que a cultura é a mais delicada”, explica a sócia-fundadora e CEO da RedFox, Isabela Abreu.

Com uma carteira de clientes composta por grandes players do mercado, entre eles o Grupo Fleury e a DASA, instituições consideradas referência em saúde no Brasil, a RedFox focou em oferecer transformação digital aos setores de saúde e de finanças devido ao tamanho do problema. “Trata-se de um segmento muito tradicional, que todo mundo precisa, mas todo mundo reclama. Ou seja, há demanda reprimida, logo, uma grande oportunidade de negócio. Atendemos empresas de diversos setores, mas o gap maior se mostra na área da saúde”, afirma Isabela.

Para a executiva, o trade de saúde é o mais atrasado em termos de tecnologia aplicada à gestão. “Fala-se muito em tecnologia para atendimento e diagnóstico, mas é importante ressaltar que o problema começa na gestão e na relação entre fornecedores e parceiros. Há problemas evidentes na organização das escalas médicas e na agenda. O modelo de operadoras de saúde não está se mostrando sustentável e não agrada médicos, hospitais, nem pacientes. A glosa é uma realidade para os prestadores de serviço, o que se desdobra em problema financeiro para toda a cadeia. É um setor com claras dificuldades de gestão, onde a transformação digital tem muito a fazer”, detalha.

Nesse sentido, a executiva afirma que adotar novas tecnologias parece ser o mantra das empresas, mas que na prática a realidade é outra. “Entrar em uma empresa que desenvolve seus processos do mesmo modo há décadas e convencê-los de que agora eles têm de mudar porque as regras mudaram é muito difícil.  Muitas vezes eles já estão perdendo mercado e dinheiro, mas o modelo obsoleto entende o desperdício como parte inerente da realidade, e não é. Não raro as cifras beiram dois dígitos de milhões. O fato é que a tecnologia avançou mais rápido do que a capacidade de absorção de muita gente, inclusive daqueles que estão no comando. Mas a conta da recusa ao digital já está chegando”, pontua.

Isabela acrescenta ainda que a aplicação prática da transformação digital é um obstáculo, mas que deve ser encarado. “Todo processo entre o atual e o novo é conta com um intervalo caótico, de desorganização mesmo. É óbvio que trabalhamos para amortizar, mas é uma mudança estrutural. Muitas empresas não querem passar por esse período. Mas ou encaram, ou vão pagar muito mais caro. É uma imposição dos novos tempos”, finaliza.

Sobre a RedFox

Fundada em 2016, a RedFox é uma empresa de transformação digital especializada nos segmentos de saúde e finanças. Sua missão é transformar a realidade das empresas por meio de soluções de tecnologia e cultura, tornando os processos mais ágeis, eficientes e impactando positivamente o negócio. Essas soluções também podem se se tornar produtos de prateleira, a serem implantados em outras empresas. Sua carteira de clientes é composta por grandes players do mercado, entre eles o Grupo Fleury e a DASA, instituições consideradas referência em saúde no Brasil, além da Alper, corretora de seguros com mais de R$ 1,5 bilhão em prêmios emitidos.

A equipe da RedFox é composta por Isabela Abreu (CEO), Gabriel Guerreiro (CTO), Diego Menezes (COO) e Luís Seixas (CFO). Pós-graduada em Economia Internacional pela University of Paris I: Panthéon-Sorbonne e alumni do Stanford Bio Design em parceria com o Einstein,  Isabela tem passagens por empresas como KPMG e PwC, e há mais de cinco anos se dedica ao empreendedorismo e inovação.

Diego, por sua vez, é formado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e tem Mestrado em Economia pela Sorbonne University. Entre outras experiências, foi Head do escritório brasileiro da francesa Forizons, que atua no mercado de transformação digital. Por fim, Seixas conta com um MBA em Marketing pelo Ibmec, fez parte da equipe sênior de Varejo e Consumo e Setor Público da PwC Brasil, além de profunda experiência no mercado corporativo.