A Apple está colaborando com pesquisadores americanos para o lançamento de uma programa para coleta e armazenamento de dados de DNA. Isso permitiria que portadores de iPhone tivessem seus DNA's testados e disponibilizados em uma plataforma já conhecida, o Research Kit.
Os primeiros aplicativos desta plataforma foram divulgados e envolvem cuidados para pacientes com Parkinson, asma e câncer, por exemplo.
Estimular portadores de iPhone a testar amostras de DNA daria à Apple uma alta capilaridade e um post avançado na corrida pela informação genética. Universidades, empresas de tecnologia, centros de pesquisa, governos e outras instituições estão tentando criar bases de dados consistentes com informações para futuros estudos relacionados à causa de doenças.
A princípio, a Apple não fará a coleta do DNA, mas será a ponte para parceiros acadêmicos. Após a realização do procedimento, os dados seriam mantidos por cientistas em uma plataforma de cloud, mas alguns achados apareceriam para os usuários no iPhone. Eventualmente, seria possível que os usuários compartilhassem informação genética como é feito o compartilhamento de localização.
O projeto ainda é secreto e ninguém da empresa se manifestou para comentá-lo. Aparentemente, o projeto será apresentado na conferência de desenvolvedores em junho, em São Francisco.
Neste ramo de estudos genéticos, outras empresas também estão tentando convencer clientes para a realização do teste. Entre elas, alguns exemplos como Ancestry.com, Open Humans Project e 23andMe. Esta última possui a maior base de dados de DNA do mundo, mas isso demorou nove anos para ser realizado.
De qualquer forma, analisar DNA, felizmente, é bastante regulado e poucas companhias poderiam ter capacidade estrutural de lidar com estes dados. O alto número de iPhones vendidos promete uma facilidade um pouco maior para a Apple, mas, nem de perto, a empresa terá uma missão fácil para a conquista deste mercado.
