O Hospital Santa Catarina, em São Paulo, apresentou Jayme Fogagnolo Cobra como o seu novo diretor técnico. O executivo, que está há oito anos na Associação Congregação Santa Catarina, ocupava o mesmo cargo no Hospital Geral de Grajaú, na capital paulista.
Formado em medicina e especializado em reumatologia pela Santa Casa de São Paulo, Cobra também já passou pelo Hospital Geral de Pedreiras e pelo CRI (Centro de Referencia do Idoso).
No início da carreira o executivo exercia o cargo de médico plantonista, logo após foi promovido a gerente médico e hoje, como diretor técnico do Santa Catarina, planeja ações de fidelização e aproximação do corpo clínico. “Já definimos e iniciamos algumas estratégias focadas no profissional. O Santa Catarina como vários outros, tem o corpo clínico aberto, e estrategicamente para a gente é interessante que esse médico de preferencia para nós, com isso iniciamos trabalho de uma aproximação do canal de comunicação, uma valorização desses profissionais para que possamos ter a preferencia deles na hora de internar seus pacientes”, explica Cobra.
O projeto, considerado contínuo, contempla um serviço de atendimento ao médico focado em dar apoio aos profissionais desde a questão de faturamento até a detecção do movimento que suas atividades trazem para o hospital.
Outro planejamento para 2010 é a mudança do espaço físico do hospital. Também focada no corpo clínico, a reestruturação visa um novo espaço de conveniência médica com serviços do dia a dia, como de despachante e motoboy. Para este projeto, a instituição projeta investimento de R$ 1 milhão.
“Por meio desses espaços entendemos que o médico vai olhar o hospital como uma unidade que valoriza o seu serviço e isso é uma tendência.”
Numa outra linha, existem quatro focos estratégicos: neurologia, oncologia, ortopedia e cardiologia. Algumas dessas especialidades já estão no seu desenvolvimento completo, segundo Cobra. Até julho de 2010, por exemplo, a oncologia vai finalizar todos os investimentos e a radioterapia já vai estar em funcionamento.
Na área de ortopedia, está sendo desenvolvido um centro do tratamento do músculo-esquelético, focado no tratamento multidisciplinar, “o paciente vai encontrar o trato completo desde a cirurgia até a fisioterapia”, destaca.
As duas especialidades citadas devem consumir cerca de R$ 8 milhões de investimentos. As expectativas para o próximo ano são de investimentos R$ 60 milhões.
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