45% das pessoas acreditam que a maior barreira é o risco do vazamento de dados

Embora os sistemas de proteção das informações estejam evoluindo, o medo do vazamento das informações de saúde ainda é muito presente. Recentemente divulgamos resultados de pesquisas realizadas sobre segurança no Brasil.

Algo que colabora muito para que esse medo seja alimentado, são notícias frequentes de vazamento de senhas do facebook, google e outras empresas. Esse tipo de notícia pode os usuários a se perguntarem: “Se o Google deixou vazar senhas, qualquer empresa pode cometer o mesmo erro.”

44% das pessoas acreditam que o maior desafio é a falta de comunicação entre os sistemas de TI

Em 2013 conversamos com algumas pessoas de TI do Hospital das Clínicas (HC), e recentemente com um dos responsáveis pelo setor na Secretaria da Saúde do Rio de Janeiro. O que pudemos notar é a uma dificuldade de integração entre os sistemas, ou por falta de capacitação das equipes de TI, ou por falta de interesse das empresas fornecedoras dos sistemas.

Um exemplo é a presença de diversas marcas no HC. Se cada Hospital dentro do HC tem um prontuário ou sistema diferente, como centralizar as informações de maneira padronizada, afim de criar inteligência na manipulação dos dados?

53% acredita que o maior benefício do mHealth é aumentar o acesso à saúde

Não é de hoje que escrevemos artigos sobre os benefícios da mHealth, e sempre apontamos acessibilidade como um dos maiores vetores de crescimento dessa tendência.

O aumento da acessibilidade gera redução nos custos por diversos motivos, entre eles: democratização da informação, redução de intercorrências através da educação dos stakeholders e promoção à saúde.

Grande referencia no setor quando o assunto é pesquisa em mHealth, a PwC mostra justamente essa tendência para o mercado, e ainda aponta os mercados emergentes – principalmente Brasil, África do Sul, Índia, China e Turquia – como as locomotivas para esse crescimento. Confira:

[youtube]http://youtu.be/qkm_7XUDqIY[/youtube]

38% acredita que a difusão do mHealth só acontecerá daqui 1 ou 3 anos, e 90% acredita que acontecerá em 5 anos

O mercado está em franco crescimento, isso é fato. Segundo a Research2Guidance e a PwC, o mercado cresce da seguinte maneira:

  • 2011 – US$ 0.718 bi de faturamento
  • 2012 – US$ 1.3 bi
  • 2013 – US$ 4.5 bi
  • 2017 – projetam-se US$ 26bi
  • 2020 – US$ 49 bi

A minha opinião é que essa difusão se dará por volta de 2015. Segundo a Research2Guidance, em 2015 teremos 33% dos usuários de smartphone no mundo, utilizando algum tipo de app para a saúde.

Baseio minha opinião em uma matéria que publiquei sobre early adopters e os cuidados que temos que ter com eles. Embora a matéria demonstre as preocupações, também mostra que a partir de 17% de penetração no mercado, podemos considerar a difusão da tendência, já que os primeiros 17% de mercado é preenchido por curiosos que ativamente chegam às inovações e tendencias. Após os 17%, já contamos com grandes empresas patrocinando empreitadas e o mercado “exigindo” as novas tecnologias.

A discussão é longa, mas o que podemos concluir é que há muita oportunidade para empresas crescerem e se diferenciarem no mercado, principalmente trazendo mais acesso, integralidade de sistemas e acima de tudo, segurança para os pacientes e profissionais de saúde.