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Saúde: como a logística a apoiou e onde fez falta em 2014

Article-Saúde: como a logística a apoiou e onde fez falta em 2014

Se,

de um lado, falsificações e roubos continuaram trazendo prejuízos, de outro,

iniciativas de rastreamento e gestão estão tornando o mercado mais

profissionalizado

 

Problemas recorrentes do

setor de saúde, como pirataria, roubo de carga, desvios, desperdício e

falsificação de insumos hospitalares, ainda não encontraram uma solução

definitiva e foram notícia em todos os cantos do País ao longo de 2014.

Até mesmo o Tribunal de

Contas da União (TCU), que não tem responsabilidade direta sobre o tema, voltou-se

para a questão, tamanha sua repercussão. Em levantamento, comprovou que falta

gestão e controle na área de suprimentos de unidades assistenciais públicas.

Entre os hospitais

pesquisados pelo órgão, 17% relataram que, muitas vezes, a realização de

procedimentos é restringida pela falta de suprimentos. Isso significa que

muitos brasileiros são mal atendidos e correm risco de morte em situações

totalmente evitáveis mediante ações simples e já protocoladas pelo

mercado. 

A pesquisa ainda revelou que,

em outros casos, quando não se deixa de realizar o procedimento, são tomadas medidas

inapropriadas para dar continuidade ao atendimento. Entre elas, estão a substituição

frequente de materiais por outros menos adequados; empréstimos entre unidades e

aquisição direta de medicamentos pelas próprias unidades hospitalares.

E a realidade não é muito

diferente em instituições privadas.

O ponto positivo é que a situação

tende a melhorar, graças à adoção de mecanismos como o Sistema Nacional de

Controle de Medicamentos, que torna obrigatória a rastreabilidade em todas as

etapas da cadeia produtiva.

O Projeto de Lei

4136/12, que institui a Política Nacional de Combate à Pirataria de

Produtos Submetidos à Vigilância Sanitária, também traz alento ao propor a

integração de iniciativas das esferas federal, estadual e municipal e passar

esses crimes à alçada da Polícia Federal. 

Nada disso, porém, exime as

organizações de tratar a logística internamente de maneira estratégica, como

forma de aumentar a segurança dos pacientes, adequar seus serviços às melhores

práticas de gestão, reduzir os desperdícios e maximizar as receitas.

Por isso, nosso

desejo para 2015 é que o tema seja tratado com o cuidado que merece pelos

players da saúde. Embora não apareça para os clientes, logística é essencial

para garantir a saúde não só deles, mas também do seu empreendimento.