Muito se fala, hoje em dia, sobre a Sustentabilidade dos recursos e da preservação do planeta. Em recente pesquisa comentada pela revista Exame concluiu-se que ainda falta bastante para que as empresas atinjam um bom nível de maturidade. A boa notícia é que muitas já começaram. E outras tantas têm um real interesse pelo tema. O Governo, através de seus diversos Ministérios, Agências, Institutos, Secretarias e Departamentos também pode e deve contribuir, de forma contundente, nessa busca de todos pela recuperação e preservação do planeta e pela redução das diferenças sociais. Afinal, somos todos passageiros desta mesma nave. Na área da Saúde, as autoridades podem adotar Marcos Regulatórios que levem o setor Regulado a utilizar os recursos de forma mais inteligente, através da melhoria dos processos, matérias-primas oriundas de fontes renováveis, melhoria no consumo e tratamento da água utilizada em processos industriais e hospitalares e que será devolvida à natureza, enfim, não faltam oportunidades. Obviamente, não adianta adotar a velha máxima que vem sendo utilizada há muito tempo: publicação dos Marcos Regulatórios e a cobrança cega dos mesmos. Há que se pensar a questão da Sustentabilidade de forma muito bem planejada, de forma a se criar linhas de financiamento adequadas, preparação de pessoal especializado, critérios claros de beneficiamento daqueles que venham a adotar a Sustentabilidade como meio de progresso. Isso entre outras questões igualmente importantes sobre esse mesmo tema. Por último e não menos importante, não podemos nos esquecer de que a Sustentabilidade permite, também, a inclusão de mais pessoas no próprio sistema de saúde, seja na área produtiva assim como na área de uso dos produtos fabricados. Melhoria nos processos é igual a custos mais baixos, melhores produtos e melhor acesso a eles. Pensemos, todos, sobre essa questão. Como dizia Antoine de Saint-Exupéry, autor de ?O Pequeno Príncipe?, terceiro livro mais traduzido e lido no mundo (só perde para a Bíblia e o Alcorão), você se torna eternamente responsável por aquilo que você cativa. Portanto, cabe a todos nós cativar um ambiente melhor, com a inclusão de todos e a redução das desigualdades. E os Marcos Regulatórios se prestam perfeitamente a essa tarefa!
