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eHealth: como este recurso vai estar presente na vida de 500 milhões de pessoas.

Article-eHealth: como este recurso vai estar presente na vida de 500 milhões de pessoas.

A medicina pega uma carona neste avanço espantoso das tecnologias móveis em saúde. Como isso vai ser usado?

Ano passado, durante um discurso do presidente norte Americano Barak Obama, ele mencionou ? quando tratava da reforma da saúde ? sobre a necessidade de ampliar a velocidade e cobertura de internet. Entre aplausos, ele citou a importância do eHealth em alcançar mais pessoas e com mais qualidade assistencial.

Dr. João Paulo Reis Neto, Sócio-Diretor da Mobile Saúde e palestrante talentoso, nos apresentou durante o Fórum de Economia da Saúde, que coordeno anualmente em Buenos Aires, este tema. Já presente na mídia leiga e nas publicações técnicas, o Mobile Health (ou mHealth) é um componente da Eletronic Health (ou eHealth). Pedi, então, que o Dr. João Paulo nos ilustrasse mais sobre o assunto. Os números são impressionantes, de forma que estou reproduzindo um breve texto dele:

 

Caro amigo

A OMS define como a atenção à saúde pública ou privada suportada por equipamentos móveis. Ampliando este conceito, podemos dizer que são tecnologias que melhoram o atendimento ao paciente e a eficiência dos cuidados de saúde (capacidade de produzir o máximo possível com os recursos disponíveis). Os números apontam para um crescimento exponencial nos próximos anos, alanvacados pela disseminação do uso de smartphones e a expansão do acesso à internet móvel.

Até 2015, os especialistas projetam que serão 500 milhões de usuários de aplicativos de saúde para equipamentos móveis. Atualmente já existem cerca de 17 mil aplicativos de mHealth na grandes lojas (Apple e Google Play). Dentre as áreas mais promissoras está a de aplicativos para localização usando o georeferenciamento do aparelho. Estatísticas demonstram que 3 de cada 4 usuários de smartphones utilizam seu equipamento para localização de serviços, dentre eles os de saúde.

Outro segmento de destaque é o de soluções remotas para monitorar doenças crônicas à distância, economizando tempo e dinheiro. Isso ganha importância na medida em que estima-se que em 2050 haverá 2 bilhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade e o número de médicos não crescerá nessa mesma proporção. Quanto às evidências de efetividade das iniciativas de mHealth pelo mundo, alguns resultados de curto prazo foram positivos, mas requerem um período de observação maior. Independente disso, os recursos mobile na saúde são uma realidade e certamente agregam valor à qualidade da atenção à saúde.

Abraço

Joao Paulo dos Reis Neto,

Sócio-Diretor da Mobile Saúde

www.mobilesaude.com.br

 

Fica a dica, caro leitor, sobre o tema. Não se impressione se, em pouco tempo, alguém mencionar que está controlando a alimentação ?por ordens do seu celular?. Quem viver verá.