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Destaques do SAFETY 2011

Article-Destaques do SAFETY 2011

Destaques de evento sobre segurança do paciente ocorrido de 11 a 13 de agosto

Na minha opinião, foi mais uma vez muito bom o evento de Alfredo Guarischi e colaboradores. Manteve-se pouco convencional em aspectos que podem ser compreendidos pela simples avaliação da programação. Aparentemente o público aprova e recomenda, haja vista o crescimento a cada nova edição, tendo lotado desta vez.

Foi um dos poucos eventos do gênero nos últimos tempos onde escutei críticas à Acreditação, sem renegar sua importância. Guarischi foi capaz de criar uma atmosfera onde o erro e o contraditório não precisam se esconder.

Discutiu-se prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos, através de Brigadeiro-do-ar. Comandante do BOPE abordou trabalho em equipe, hierarquia e liderança. Gerenciamento de risco esteve em pauta e o palestrante é comandante do submarino Tikuna da Marinha do Brasil.

Em atividade intitulada O que é mais seguro: Saltar de paraquedas ou ser operado da vesícula?, "comparou-se" a mortalidade da cirurgia (~ 0,3%) com estatísticas da Brigada de Infantaria Paraquedista do Brasil (milhares de saltos, acidentes em 0,035%, ausência de mortes), estimulando mais uma vez reflexões sobre gerenciamento de risco em saúde e sobre como podemos aprender com outros setores.

O modelo de Medicina Hospitalar foi apresentado e pôde ser comparado ao tradicional. Houve atividade em que demonstraram iniciativa para redução de erros de comunicação durante contatos telefônicos, onde enfermeiros eram orientados a repetir a ordem verbal do médico, que confirmava ou não. Hospitalistas estariam lá ao lado ou próximos do enfermeiro! 

Ao final de minha apresentação sobre MH, representantes de hospitais e empresa disseram que no Rio de Janeiro o emprego de hospitalistas já era comum. Houve reação da massa contrapondo. O que explica a diferente percepção de gestores e profissionais da linha de frente, já percebida por mim em outros tantos momentos?