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A Perversidade do "Acho Que!!!"

Article-A Perversidade do "Acho Que!!!"

Os processos de atenção são configurados por ?cadeias de fornecimentos?, específicas para cada consumidor, segundo orientação dos médicos e demais profissionais de saúde, que compõe as competências clínicas e gerenciais na evolução dos processos de cuidados que são fornecidos. Os serviços médicos e hospitalares são produzidos em ?unidades operacionais? que dispõem, segundo o produto que realizam, de distintos recursos entre outros tecnológicos, físicos e organizacionais.
 
Aos médicos que comandam a atenção e os cuidados necessários aos pacientes, compete recomendar os serviços a serem adquiridos, que contam com elencos específicos de especialistas na sua produção sejam consultas, exames e/ ou procedimentos.
 
A complexidade dos processos de cuidados aos consumidores/ pacientes, reside entre outras na singularidade de cada caso, e na diversidade de fornecimentos ao longo das demandas segundo cada situação.
 
Os agentes da produção que são os profissionais de saúde, estão constantemente envolvidos e pressionados no ?atender? com qualidade, presteza e rapidez tornando-se em conseqüência difícil virem a mensurar o número de atos que realizam em um determinado período de tempo.
 
Os fornecimentos de cada unidade operacional, tem uma origem (de onde veio!) e um destino (para onde vai!) que formam ?fluxos?, que necessitam ser gerenciados numericamente evitando ?gargalos? por excesso de demanda ou ?ociosidade? nos recursos, sabedores os ?gerentes de operações? que cada evento tem seu tempo técnico de duração e um tempo de aguardo, por vezes considerado como ?desperdício? dentro da prática de um gerenciamento ?enxuto? proposto pelo toyotismo.
 
As abordagens iniciais a concepção arquitetônica de um edifício de saúde recomendam que sejam consultados os dirigentes das unidades operacionais, e logo adiante aqueles que dirigem os serviços de apoio, confiigurando os chamados ?programas de necessidades físicas?, plataforma para os primeiros estudos arquitetônicos.
 
As respostas geralmente esclarecem o ?como fazem!?, carecendo por vezes da quantidade de eventos e sua duração, quando possível sejam estabelecidos parâmetros de ?tempos médios?.
 
Esta carência na estruturação de medidas de desempenho, remete o interlocutor a responder ?acho que!!!? pautado na maioria das vezes em percepções individuais ou de seu grupo, restritas tão somente a sua atividade produtiva, sem conexão com as demais unidades que formam a ?rede? da qual se servem os fluxos de atenção.
 
A percepção corrente é que teremos que caminhar celeremente para a implantação de uma estrutura de ?gestão de processos? apoiada em tecnologia da informação, onde permanentemente será avaliado o desempenho dos processos de atenção, dando sustentabilidade com qualidade e produtividade aos mesmos, perseverando na otimização do recurso físico, que ademais dos altos capitais de investimento que absorvem, requerem uma utilização baseada na ergonomia e que permita aos pacientes e agentes de produção uma redução nos tempos de deslocamentos e nos riscos das movimentações, princípios lapidares na obtenção da excelência.
 
Os gestores deverão medir e acompanhar os processos para se certificarem e analisarem seu desempenho através indicadores de produção evitando qualquer perversa menção de ?acho que!!!?.