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5 medicamentos para transtorno bipolar são incorporados ao SUS

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5 medicamentos para transtorno bipolar são incorporados ao SUS
Flickr | rachellbe
O transtorno afeta cerca de 2 milhões de brasileiros. Expectativa é que em 2015 cerca de 270 mil pessoas sejam beneficiadas com o tratamento

Com investimento de R$ 90 milhões, o Ministério da Saúde incorporou ao SUS os medicamentos clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona para o tratamento do transtorno bipolar.

Esses remédios já são usados para outros fins na rede pública, mas devem estar disponíveis também para esse tipo de transtorno, que acomete cerca de 2 milhões de brasileiros em sua forma mais grave. De acordo com comunicado do Ministério, a expectativa é que em 2015 cerca de 270 mil pessoas sejam beneficiadas com o tratamento.

Esta semana o Ministério deve publicar diretrizes terapêuticas para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento da bipolaridade.

Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o novo protocolo vai unificar a atenção dada à doença em todo o País e, com isso, facilitar a sua identificação por médicos da atenção básica, que deverão encaminhar o paciente para o tratamento adequado, oferecido nos centros de Atenção Psicossocial.

A doença se manifesta em fases que alternam a hiperexcitabilidade e a agitação com profunda tristeza e depressão. A duração de cada fase varia de pessoa para pessoa, podendo durar horas, dias, meses e até anos. Um complicador para a pessoa portadora do transtorno surge quando as duas fases se misturam, o chamado estado misto.

Não há evidencias de cura para o transtorno bipolar, mas, se o paciente seguir o tratamento de forma adequada, pode passar anos sem apresentar crise.

*Com informações da Agência Brasil | Ana Cristina Campos