A Zebra Technologies, fabricante internacional de impressoras sob demanda, inaugurou neste mês o escritório em São Paulo, a única sede no Brasil. O investimento total foi de R$ 300 mil. A intenção é estimular a demanda do produto, por meio de show-room e treinamentos. "Nós estamos investigando o mercado, para oferecer a ferramenta adequada ao cliente junto aos nossos revendedores", revela Carlos Levenstein, diretor da nova regional do Brasil.
Na área da saúde, a empresa atende instituições como o Hospital Israelita Albert Einstein e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O principal serviço oferecido são impressoras portáteis de pulseiras de identificação antibacterianas de pacientes e medicamentos. "A pulseira ainda pode ter uma foto do paciente, o que aumenta a confiabilidade do hospital", completa Levenstein.
De acordo com a Zebra, o crescimento da empresa no Brasil varia entre 15% a 25% ao ano. No entanto, ainda não há intenção de produzir no país. "O imposto de importação é de 3% e a mão-de-obra local trará mais custos do que a importação", explica.
O novo produto da fabricante é a linha de impressoras ZM400 e ZM600, com suporte RFID. A nova tecnologia proporciona que as etiquetas tenham um chip dentro do papel, que recebe, via rádio, a informação a ser gravada no mesmo. "Com isso, o processo ganha mais segurança", informa Levenstein.
Porém, o executivo assume que o mercado hospitalar ainda está resistente a nova tecnologia, porque o investimento é alto. "O custo da RFID não é irrisório, mas existe uma necessidade de investimento em infra-estrutura, tanto na instalação de hardware, como leitores e antenas, quanto no desenvolvimento de software".
